sábado, 30 de abril de 2016

História das crises e algumas medidas

Todos nós sabemos dos grandes desafios e problemas do nosso país, e como eles afetaram a bolsa de valores nos últimos 6 anos. Estamos vivenciando neste momento o mais longo ciclo de queda da bolsa (em dólares) desde 1983.
Entretanto, o que a maioria das pessoas não sabe, é que neste momento as incertezas se tornam a semente de oportunidades espetaculares, daquelas que fazem com que as pessoas com discernimento tenham uma enorme chance de construir verdadeiras fortunas.
Estamos falando de um daqueles momentos na história que criam multi milionários e até Bilionários. Isso só parece loucura para quem não tem memória ou não viveu tempo suficiente para aprender o que isso significa. Vamos aos fatos:
  1. Após o ciclo de queda terminado em 83, a bolsa se valorizou impressionantes 1.573% em 2 anos e 8 meses.
  2. Em 1986, tivemos um novo ciclo de queda que durou 4 anos e 8 meses. Em seguida, a bolsa se valorizou inacreditáveis 3.415% em 6 anos e 5 meses.
  3. De 1997 até Outubro de 2002, tivemos mais um grande ciclo de queda, dessa vez de 5 anos e 3 meses. Logo nos anos seguintes, a bolsa subiu 2.051% em 5 anos e 7 meses.
  4. Perto de 2002, as pessoas que conseguiram escolher boas empresas, fizeram os ganhos acima parecerem pouco. Quem comprou R$ 20.000 de Lojas Americanas em 2002, hoje tem algo próximo de R$ 4 milhões de reais. Um ganho de 20.000%.

Isso não é imaginação, isso é história!
Não é divagação, é aprender com as lições do passado e utilizá-las de maneira inteligente para construir um futuro melhor. Uma habilidade que diferencia os humanos que estão aqui para fazer a diferença dos que aceitam fazer parte da multidão e do comum.
Neste momento, a bolsa já tem o mais longo ciclo de queda desde 1983. Estamos há 7 anos em queda.
Com este movimento, enquanto você lê este artigo, cerca de 100 empresas na bolsa estão valendo menos do que o seu valor patrimonial líquido, algo que nunca aconteceria em uma economia saudável e com grande confiança. Algumas delas chegam a valer menos de 20% do seu valor patrimonial.
Muitos podem querer dizer que "hoje o cenário é catastrófico e completamente diferente do que vivenciamos no passado". Entretanto, qualquer um com um pouco mais de cabelo branco sabe que isso é a mais pura balela.

A crise de 2002 e o segredo da Bolsa
Vamos voltar em 2002 e refrescar a sua memória. Naquela época, o Índice Bovespa vinha de uma queda de quase 50% em 3 anos e não faltavam motivos para isso:
  1. O atentado contra as torres gêmeas em 11 de Setembro de 2001;
  2. O chamado "risco Lula" que colocava a estabilidade econômica e institucional do país em xeque com a chegada das eleições;
  3. A Bolha das empresas ponto.com que arrastava a bolsa de tecnologia norte americana para as maiores quedas em décadas;
  4. A crise na Argentina que punha em dúvida a estabilidade da nossa própria economia;
  5. O racionamento de energia que tirava o sono da indústria e das pessoas;
  6. A escalada da inflação que voltava a assustar os brasileiros;

Entre vários outros motivos que bombardeavam uma economia ainda mais frágil que a atual.
Tudo isso indicava um péssimo momento para investir na bolsa, certo? Não, pelo contrário. Tudo isso estava precificado pelo mercado, o que transformava a incerteza em oportunidade.
Nos 5 anos seguintes, o rumo do mercado mudou. Com a tendência de alta que foi iniciada naquele momento, a Bovespa saiu de 8.224 pontos para 73.920 pontos. Uma alta de quase 900% que permitiu que dezenas de milhares de pessoas construíssem verdadeiras fortunas.
Movimentos similares ao que comentamos sobre as ações das Lojas Americanas ocorreram em outras empresas que também multiplicaram seu valor de mercado. Foi, por exemplo, o que ocorreu com a Randon que subiu mais de 3.600% desde os anos 2002, com a Hering que chegou a multiplicar seu valor de mercado em mais de 100x e com a construtora Helbor que só desde o final da crise de 2008 saltou 20x em valor de mercado.
Além disso, mesmo durante os períodos de queda, houve quem conseguisse obter resultados espetaculares, principalmente com as oportunidades de curto prazo, onde aproveitamos a volatilidade dos mercados para obter ganhos em poucas horas ou dias.
Isso quer dizer que mesmo que a bolsa ainda não tenha chegado no fundo do poço, é possível ganharmos com as oscilações de curto prazo.
Veja abaixo o gráfico de desempenho das recomendações feitas em tempo real pela Equipe de Análise do Toro Radar aos clientes (de day-trade e curto prazo) desde 2011 até hoje (período predominantemente de queda para o mercado):

Day-Trade (operações iniciadas e terminadas no mesmo dia):
*Rentabilidade passada não é garantia de rentabilidade futura. A bolsa de valores é um ambiente de risco.
 Entenda o cálculo dos resultados em disclaimer e conheça as políticas aplicáveis a nossos analistas em informações legais.
Curto Prazo (operações que duram de 2 dias a duas semanas):
*Rentabilidade passada não é garantia de rentabilidade futura. A bolsa de valores é um ambiente de risco. 

Entenda o cálculo dos resultados em disclaimer e conheça as políticas aplicáveis a nossos analistas em informações legais.
Mas quem são essas pessoas que ficaram multi milionárias e que obtiveram excelentes resultados com o investimento em ações? São aquelas que entenderam o grande Segredo da Bolsa: As Incertezas são as sementes das Grandes Oportunidades.
É justamente quando todos estão fugindo do mercado que é a hora de entrar e enfrentá-lo com estratégia. Todos nós adoraríamos ter uma chance de voltar no passado e aproveitar essa chance de ficarmos muito ricos. Entretanto, não precisamos chorar o leite derramado. Há uma boa notícia.
Neste momento, enquanto você lê este artigo, as incertezas que rondam nossa economia estão criando um cenário extremamente semelhante à 2002 e propiciando a maior oportunidade da década na Bolsa de Valores.
Hoje, centenas de empresas negociam abaixo de seu valor patrimonial. Ou seja, inúmeras ações têm valor na bolsa mais baixo do que seu valor de balanço, algo extremamente raro de ocorrer.
As pessoas que tiverem discernimento para investir na bolsa agora serão os grandes vencedores desta década e serão aqueles que encontrarão as próximas Lojas Americanas.

Para fazer com que o investidor descubra que comportamentos simples elevam a rentabilidade dos investimentos. Um dos primeiros passos é pesquisar as taxas de administração dos fundos e criar o hábito de, assim como se compara preços nos shoppings e supermercados, fazer o mesmo na hora de investir.
É importante o investidor saber exatamente o que quer fazer com o seu dinheiro, para só então escolher a aplicação e a melhor forma é buscar informação e verificar entre os tipos de investimentos que se adequam ao seu perfil.

Proteger-se no curto prazo
Quem busca segurança, mas não abre mão de liquidez imediata nem aceita oscilações, deve investir em fundos DI, desde que estes tenham taxas abaixo de 1% ao ano, como destaca a boutique de investimentos Órama.
"O Investidor tem que procurar fundos DI de liquidez ou resgate em D0 ou até D+1 para aproveitar as oportunidades e poder resgatar a quantia investida em curto prazo. Assim é possível evitar danos na carteira caso o governo continue a enfrentar dificuldades em ajustar as contas públicas, o que afetaria os Títulos Públicos", explica Alexandre Mourani, assessor de investimento da Severa Investimentos.

Driblar a inflação
Os fundos que acompanham o IPCA são os mais recomendados para se proteger da inflação.
"Para o longo prazo, a sugestão é o Tesouro IPCA. Com a piora na avaliação da política fiscal, este papel está com prêmios interessantes para o investidor que deseja alocar seus recursos para prazos mais longos. A remuneração real estará garantida e, ao mesmo tempo, o investidor estará se protegendo da inflação do período", explica Flávio Samara assessor de investimentos da W1 Finance. "Lembrando que o investimento no Tesouro Direto é feito através de corretoras e tem os custos básicos da taxa CBLC (0,30% ao ano) e o IR. Algumas corretoras cobram uma taxa de corretagem adicional, então cabe ao investidor pesquisar quais não estão cobrando e abrir uma conta nesta corretora ou realizar uma transferência de custódia", acrescenta.
Contudo, é preciso estar atento pois, alguns fundos possuem em suas carteiras títulos com prazos muito longos, o que pode gerar oscilações. "Vale ressaltar que este título tem uma volatilidade de curto prazo e o atual cenário de incertezas políticas tem tornado esta volatilidade maior ainda. Portanto, este investimento deve ser feito pensando no médio/longo prazo para evitar perdas decorrentes de um resgate feito em um momento de baixa no preço do título", conclui Flávio.

Valorizar o patrimônio
Apesar da instabilidade econômica, há os que objetivam valorizar o patrimônio. Para estes uma indicação para atingir esse objetivo em curto prazo é o Tesouro Selic. "Aplicações nesta categoria se mostram vantajosas, primeiro pela taxa básica estar em 14,25% e por prevaler a percepção de manutenção neste patamar ao longo do próximo ano. Considerando que a inflação tende a desacelerar em 2016, significará que o juro real pago pelo Tesouro Selic estará aumentando no mesmo período. E, dada sua característica cumulativa, o investidor não perderá dinheiro caso tenha que resgatar seu investimento para cobrir alguma urgência", indica Samara.
Já a médio e longo prazo, as recomendações se mostram mais sofisticadas "O investidor deve procurar por Fundos Cambiais, operações estruturadas com ativos internacionais, ações com foco em exportação ou, dependendo do perfil do investidor, fazer hedge com dólar futuro da carteira sem alavancagem", explica Alexandre.

Cuidar do futuro
Quem quer cuidar do futuro deve investir no médio prazo e fazer reservas. O cenário favorece aplicações em títulos de renda fixa com prazos mais longos e alta rentabilidade como CDBs, LCIs e LCAs, já que o rendimento líquido destas aplicações costuma ficar acima de 1% ao mês.
"Esta é a melhor forma para aquele investidor que não gosta de oscilações na carteira e quer diversificar, pois, com os CDBs LCIs E LCAs dentro do FGC (Fundo Garantidor de Crédito), que assegura o valor de R$ 250 mil por emissor, o cliente pode, através de uma corretora, comprar títulos privados de diversos emissores diluindo o risco em caso de inadimplência em razão de uma crise mais severa", indica Mourani.

Fonte:
http://www.tororadar.com.br/o-melhor-investimento-para-2015-e-tambem-a-maior-oportunidade-da-decada
http://economia.uol.com.br/noticias/infomoney/2015/09/23/veja-como-investir-bem-para-encarar-a-crise-de-frente.htm

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