sábado, 6 de setembro de 2014

Como educar seu filho

Conversamos com Carmen Costa, psicopedagoga, psicomotricista e professora de Educação Física. Ela trabalha há mais de 20 anos com bebês e crianças pequenas e é conhecida por muitas mães como uma "personal baby". 

A dica essencial 
"Dar carinho: não significa comprar um brinquedo novo e sim dar atenção. O amor e a atenção dos pais são as maiores motivações da criança. Alguns problemas aparecem quando a família não dá atenção aos filhos ou quando só se dirigem a eles na hora de dar bronca. E um problema de disciplina pode desaparecer quando os pais desviam a atenção para as coisas positivas e ignoram algumas de suas travessuras. As recompensas de ordem afetiva são as mais apreciadas, pois fazem com que a criança sinta orgulho de si mesma e reaja bem ao próximo desafio que a vida lhe apresentar."
Não esqueça que sempre é hora de dar limites
"Cuidado para não acontecer o que hoje ocorre em muitas famílias, em que os pais se tornam reféns de seus filhos. Educar não é permitir tudo. Proibições e linhas de conduta são necessárias ao desenvolvimento da criança. Não proporcionar aos filhos uma sólida e clara consciência de limites significa expô-los a graves riscos e dificuldades no futuro. A moderna psicologia afirma com segurança que um delinquente não costuma surgir na adolescência: ele é 'fabricado' entre os 2 e os 5 anos de idade."
A culpa de quem trabalha muito
"A relação entre pais e filhos tem mudado ao longo dos anos. Hoje em dia o casal necessita desempenhar atividades profissionais fora do ambiente familiar, e é neste momento que a culpa aparece. Não chegue em casa todo dia com um brinquedo novo para se sentir menos culpado ou não vá logo assistir o jornal na televisão, deixe para assistir quando ele estiver dormindo. Ao chegar em casa não esqueça de dar total atenção ao seu filho, sente no chão e brinque. Converse com a criança e diga como foi o seu dia e pergunte o que ele fez durante o dia. A qualidade do tempo em quem você fica com seu filho é muito importante."
Enquanto estiver no trabalho, fique próximo de seu filho pelo telefone. Ligue, pergunte o que ele está fazendo, conte algo sobre o seu dia, ou apenas telefone para contar quanto gosta dele. Essas pequenas atenções significam qualidade e quantidade nas relações."
Aprenda com seu filho 
"O grande professor é justamente aquele bebê que tanto preocupa. E nesta tarefa, como em tantas outras, eles são muito competentes. Quando os pais estão em dúvida sobre seus procedimentos, basta verificar qual é a opinião do bebê, pois ele com certeza irá demonstrar se está certo ou errado. O bebê ensina através de seus movimentos, gestos, olhares, sorrisos ou choros. Se os pais estão no caminho certo o seu rosto refletirá tranqüilidade e satisfação, seu corpo estará relaxado e suas reações serão organizadas e previsíveis. E os pais entenderão estes códigos num tempo muito mais curto do que o imaginado, o melhor professor vai ser o bebê, cuja linguagem muito especial - a do comportamento – é a melhor lição. 
A crise de autoridade dos pais em relação aos próprios filhos é um sério problema do mundo moderno. Há entre os psicólogos, crescente consenso de que os pais devem estabelecer limites. Saber o que é permitido e o que é proibido faz com que a criança compreenda o seu lugar. Mesmo as crianças muito novas são capazes de entender o sentido de um sim e de um não. A criança precisa de regras claras, simples e fixas para entender o mundo e se sentir segura."
Crianças mimadas
Não precisa ser filho único para ser mimado, porém quando você tem só um filho, costuma viver todos os momentos com ele, para ele e por ele. Tenha cuidado!
Algumas dicas para que ele não fique "mimado" e não sofra depois no futuro:
- Converse sempre com ele e mostre as regras da casa e o quanto é importante segui-las e nunca quebre uma regra;
- Não pare tudo que estiver fazendo para atendê-lo. Explique, com carinho, que nem tudo pode ser feito na hora que ele quer. Afinal, na vida é assim;
- Aprenda a dizer não. É melhor que seu filho saiba lidar com respostas negativas desde pequeno;
- Se você falou não, é não. Mas, se você mudar de atitude ou de opinião diante do choro ou escândalo dele, você irá perder a autoridade sobre seu filho;
- Não faça por ele as tarefas que ele tem que realizar sozinho, pois assim ele irá se tornar uma criança completamente dependente de você."
Perceba que todas estas atitudes poderão ser seguidas com todos os filhos e não só para filhos únicos.

Fonte:
http://gnt.globo.com/maes-e-filhos/materias/como-educar-seu-filho-especialista-da-dicas-preciosas.htm

sábado, 30 de agosto de 2014

Previdência privada é a melhor pedida?

Os planos de previdência privada aberta oferecidos por grandes bancos e seguradoras possuem vantagens e desvantagens. As vantagens são alardeadas por aqueles que lucram com o sistema. Já as desvantagens não são divulgadas com o mesmo entusiasmo e clareza. Os pontos negativos a população descobre na prática quando já é tarde demais.
Recentemente uma juíza de Itajaí (SC), julgou procedente ação proposta por uma consumidora contra um grande banco público, para declarar inválido, nulo e rescindido um contrato firmado para a aquisição de plano de previdência privada.
O banco levou a cliente de 64 anos a acreditar em diversas vantagens que teria investindo seus únicos R$ 250 mil em um plano de previdência privada. A cliente acreditando na boa-fé do banco aceitou a proposta. Só depois de assinar o contrato ficou sabendo que só poderia sacar o dinheiro sem prejuízos se fizesse isto com 99 anos de idade. (fonte)
Sim. As pessoas assinam contratos sem ler porque muitos ainda acreditam na boa-fé dos outros. E muitas instituições sabendo disto facilitam o acesso e o entendimento de informações vantajosas através de panfletos, cartazes, cartilhas e anúncios, e deixam as desvantagens no contrato repleto de termos jurídicos incompreensíveis para a maioria da população.
Existem algumas instituições que se aproveitam da falta de educação financeira das pessoas para venderem produtos complexos como os planos de previdência privada que nem sempre serão vantajosos para o perfil do cliente. Algumas deixam de lado os princípios da probidade e da boa-fé contratuais fazendo simulações utópicas e extremamente otimistas de rendas futuras, apresentam informações incompletas, obscuras e difíceis de entender.

Veja 8 motivos para não fazer uma previdência privada aberta:
1) Previdência privada é poupança forçada que engessa seu patrimônio tirando sua liberdade de gerir seu próprio dinheiro ao longo do tempo.
2) Previdência privada tem baixíssima rentabilidade graças a cobrança de elevadas taxas de carregamento e taxas administrativas absurdamente altas. Existem planos com taxa administrativa de 3% ao ano e taxa de carregamento de 10% para pequenas aplicações mensais. As perdas são enormes para quem faz pequenos aportes mensais por décadas. Somente grandes fortunas pagam taxas menores. Só que donos de grandes fortunas não precisam de previdência privada. 
3) Recentemente avaliei os resultados de 78 planos de previdência diferentes da seguradora de um dos maiores bancos privados do país. Somente 3 planos ganharam da Caderneta de Poupança nos últimos 12 meses. 31 deles tiveram rentabilidade negativa. As pessoas literalmente pagaram para perder dinheiro. Se tivessem guardado embaixo do colchão teria sido mais vantajoso. Nenhum plano superou o CDB e títulos públicos mesmo com taxa Selic baixa nos últimos 12 meses. Os resultados nos últimos 36 meses também foram péssimos. Com o atual cenário econômico o que garante boa rentabilidade nos próximos anos? Baixe a tabela de rentabilidade dos planos de previdência aberta das maiores instituições e compare com a renda fixa. Quem aprende a gerenciar o próprio dinheiro tem a liberdade de escolher os melhores investimentos mesmo em tempos de crise.
4) Previdência não está livre de riscos. Se para aplicações em CDB, poupança, operações compromissadas (após 08/03/2012), letras de câmbio (LC), Letras de crédito imobiliário (LCI), letras de crédito do agronegócio (LCA) você tem a proteção do Fundo Garantidor (R$ 250.000,00 por CPF, por instituição), na previdência privada não existe este tipo de garantia. Se a seguradora quebra você perde seu dinheiro ou precisa esperar decisões da justiça. As entidades que fiscalizam bancos e seguradoras são muito úteis e eficientes mas isto não impede falências. Ninguém melhor que o criador do plano de previdência PGBL para falar dos riscos (Leia entrevista). Veja opinião de entidades de defesa do consumidor (leia aqui). 
"O risco de perder os recursos que foram aplicados é significativo, uma vez que a liquidação extrajudicial só será decretada em duas hipóteses: 1) Quando reconhecida a inviabilidade de recuperação da entidade de previdência complementar; 2ª hipótese: Na ausência de condição para seu funcionamento." Prof.  Samy Dana, FGV (Exame)
5) Previdência e liquidez. Existem planos com carência e penalidades para quem precisa sacar parte ou a totalidade do que foi investido. Existem casos onde o imposto de renda cobrado é de 35%. Muita gente possui a previdência privada como única forma de poupança. Você só vai sentir no bolso o que significa não ter liquidez quando ocorrer algum problema urgente na sua família como uma doença ou acidente. Antecipar o saque do seu próprio dinheiro pode significar um enorme prejuízo se ele estiver em um plano de previdência.
6) Algumas instituições, quando vendem planos de previdência fazem projeções maravilhosas e extremamente otimistas. Muitas vezes desconsideram o impacto da inflação e projetam taxas de juros utópicas para impressionar o cliente desprovido de informação e conhecimento. A falta de transparência de algumas empresas é proposital com objetivo de aumentar as vendas mesmo que isto gere expectativas distorcidas no consumidor. A matemática financeira que você precisa compreender para questionar as simulações das empresas não é fácil de entender para a maioria da população. E isto cria uma situação de desvantagem entre quem vende o plano e quem compra.
7) O benefício fiscal, para quem possui previdência PGBL, serve apenas para quem faz declaração completa do imposto de renda durante  toda vida. Se hoje é vantajoso fazer a declaração completa amanhã pode não ser. Existem pessoas que fazem o PGBL sem entender claramente o que estão fazendo. Já vi gente que confunde benefício fiscal com isenção fiscal. As pessoas não percebem que no decorrer de décadas nem sempre será vantajoso fazer a declaração completa. Se hoje PGBL é uma boa opção pode ser que amanhã a VGBL seja melhor. E não existe portabilidade que permita migrar um PGBL para VGBL ou vice-versa. Quando você faz uma previdência PGBL está apenas fazendo um adiamento do pagamento do IR e não se isentando dele como muita gente acredita. Quem fizer um PGBL e usar a declaração simples (muita gente faz isso sem perceber) vai pagar o imposto duas vezes. Isso porque a alíquota de IR que você pagará no futuro incide sobre todo o montante acumulado no PGBL e não só nos rendimentos como ocorre VGBL ou em qualquer investimento de renda fixa tributado.  
8) O plano de previdência com determinadas características pode oferecer boa rentabilidade hoje e uma rentabilidade péssima no futuro e estes ciclos podem se alternar várias vezes porque a cenário econômico está sempre mudando. Muita gente faz o plano olhando apenas a rentabilidade passada. A rentabilidade passada não é garantia de rentabilidade futura. Sim. Existe a portabilidade. Mas será que as pessoas realmente fazem portabilidade? Muitas nem sabem que existe esta opção. Tendo controle sobre seu dinheiro você pode movimenta-lo para o melhor investimento dependendo do cenário. Pode diversificar seus investimentos para diluir riscos. Quando as tendências mudam você também muda e realoca seus ativos para a configuração mais vantajosa. Muitos fazem previdência privada e esquecem o dinheiro lá e isto é um erro grave.

Bônus: Quem escolhe receber o benefício através de "renda vitalícia" nem sempre sabe que no caso de morte o dinheiro fica para a seguradora. Ele passa a fazer parte da reserva técnica da seguradora. A sua família perde o dinheiro que você demorou tanto tempo para acumular. O ideal é sacar o saldo ou optar pela "Renda por período determinado".

Conclusão: 
As pessoas deveriam aprender a cuidar do próprio dinheiro. Existem muitas fontes de informação. Você pode aprender através de cursos, livros, vídeos e sites na internet. O investimento para adquirir conhecimento é insignificante perto dos benefícios. Você é livre para planejar sua própria aposentadoria sem precisar transferir esta responsabilidade para terceiros. Em alguns casos eles cobram muito caro por isto e oferecem muito pouco em troca.


Se você é uma pessoa determinada, disciplina e paciente pode construir e gerenciar usa própria riqueza. Se não possui estas qualidades pessoais pode desenvolvê-las investindo em você mesmo. Gerencie seu dinheiro de forma consciente sem se deixar influenciar pela força de venda das instituições.


Estude sobre as vantagens e as desvantagens dos investimentos e tente tirar suas próprias conclusões. Cuidado com a opinião de profissionais que só falam das vantagens daquilo que estão vendendo. Bons profissionais são aqueles que reconhecem e mostram as desvantagens e os riscos. São estes que estão comprometidos com o sucesso das pessoas mesmo que isto signifique perder uma venda. É por isto que pouca gente sabe como investir em títulos públicos no Tesouro Direto. Apesar de ser uma das melhores opções para planejar a aposentadoria, não é a opção que gera os maiores lucros para bancos e seguradoras. Aprenda como investir em NTN-B.

Invista na sua educação financeira, busque liberdade e independência sobre seu dinheiro. Leia outras dicas sobre aposentadoria e previdência privada. Veja uma sugestão de Livro sobre Previdência Privada de autor independente.

Leia a opinião de outros autores independentes como é o caso do Prof. Samy Dana da FGV que possui Ph.D em Business, doutorado em administração, mestrado e bacharelado em economia nos artigos: "Custo 'come' benefícios da previdência complementar" (ler artigo) e também "Previdência privada pode representar desvantagem" (ler artigo), os dois publicados na Folha de São Paulo.

Fonte:
http://www.administradores.com.br/artigos/economia-e-financas/8-motivos-para-nao-fazer-previdencia-privada/73643/

sábado, 23 de agosto de 2014

Multiplicando o seu dinheiro


Apesar de ser muito prática, a poupança deixa a desejar em termos de rendimento. Com um retorno de cerca de 6,80% ao ano, diversos outros investimentos trazem ganhos maiores neste momento - não só os mais sofisticados, como aplicações relativamente simples e acessíveis ao público em geral.
A remuneração das aplicações de renda fixa, que são aquelas mais conservadoras, tende a acompanhar a taxa Selic. Com os juros atualmente aos 10,75% ao ano, portanto, diversas aplicações do mercado estão rendendo mais que os 6,80% da poupança.
De acordo com a nova regra de remuneração da caderneta, aportes feitos a partir de 4 de maio de 2012 rendem 70% da taxa Selic, mais a Taxa Referencial (TR - taxa que tem ficado próxima a 0,03%) quando a Selic é menor do que 8,5%. Quando a Selic é maior ou igual a 8,5%, a poupança passa a render 0,5% mais a TR, mesma remuneração da poupança antiga.
Ou seja, mesmo com a taxa Selic subindo, a poupança limita-se ao rendimento de 0,5% ao mês mais a TR, enquanto outros investimentos vão oferecendo remunerações maiores, conforme é elevada a taxa.
Se você tiver recursos na poupança antiga, resgatá-los envolve o risco de abrir mão do rendimento de 0,5% ao mês mais a TR, que pode ser vantajoso em um cenário em que a taxa Selic fique abaixo de 8,5%. Mas, caso você invista na poupança regida pela nova regra, pode valer a pena resgatar uma parte do investimento para buscar retornos maiores.
Ainda que a poupança seja definitivamente o investimento mais simples e prático do mercado, existem aplicações que, com um pouco de paciência, não são tão complicadas de entender e podem trazer boas recompensas. Confira a seguir três sugestões e suas rentabilidades com base na Selic atual:
Letras Financeiras do Tesouro (LFT), títulos do Tesouro Nacional
Investimento mínimo: Cerca de 600 reais
Rendimento em um ano: 8,34% (ao investir por meio de corretora sem taxa de administração)
Rendimento em dois anos: 18,09% (ao investir por meio de corretora sem taxa de administração)
Como investir: Abrindo conta em um banco ou corretora que dê acesso ao sistema Tesouro Direto. Dê preferência a corretoras que não cobram taxa de administração.
Ao comprar um título do Tesouro Nacional, o investidor empresta seu dinheiro ao governo, que o remunera por isso. Como as formas de remuneração variam, existem diferentes tipos de título.
As Letras Financeiras do Tesouro (LFTs) são os títulos públicos indicados aqui porque são os únicos que não geram grandes prejuízos caso sejam vendidos antes do vencimento, data na qual o investidor recebe o dinheiro investido (principal) acrescido da rentabilidade prometida (juros).
Sua forma de remuneração é simples: a LFT paga ao investidor a variação da taxa Selic diária entre a data da compra e o vencimento do título. Como a apuração do rendimento vai sendo ajustada às variações Selic, o investidor não é penalizado ao vender o título alguns anos antes do vencimento.
A LFT poderá sofrer apenas um pequeno deságio se o investidor vender o título em um momento de baixa demanda, que seria uma pequena taxa deduzida da variação da Selic paga para compensar o Tesouro pela venda antes do prazo em um momento de baixo interesse pelo papel.
Em função disso, a LFT é considerada o título público mais conservador e mais adequado para substituir a poupança para investimentos de curto prazo. Os demais títulos são mais indicados para o longo prazo, pois podem levar a perdas se vendidos antes do vencimento. Entenda por que isso acontece.
A quantidade mínima de compra de qualquer papel do Tesouro é de 0,1 do título (10%). Atualmente, a única LFT disponível para compra, com vencimento em 07/03/17, custa 5.990 reais. Portanto, o investimento mínimo é de 599 reais. 
Para comprar o título, é preciso abrir uma conta em um banco ou corretora que possibilitem o acesso ao Tesouro Direto, plataforma de negociação de títulos públicos federais. São os chamados agentes de custódia. Alguns deles permitem que o processo de cadastro e compra do título seja feito inteiramente pela internet.
Ao escolher a instituição, é preciso tomar cuidado com as taxas de administração, que podem ou não ser cobradas. Para que o investimento seja de fato mais rentável que a poupança, o ideal é abrir conta em uma corretora que isenta a taxa (veja a lista das taxas cobradas).
Isso porque além da eventual cobrança da corretora, ainda existe uma taxa obrigatória de 0,3% ao ano, paga à Companhia Brasileira de Liquidação e Custódia (CBLC), e a incidência de imposto de renda sobre os rendimentos, segundo a tabela regressiva.
Assim, para aplicações de menos de seis meses, a alíquota é a mais alta, de 22,5%; para aplicações entre seis meses e um ano, a alíquota é de 20,0%; para investimentos entre um e dois anos, a cobrança é de 17,5%; e acima de dois anos, o IR cai para a alíquota mínima de 15%.
Certificados de Depósito Bancário (CDB)
Investimento mínimo: 1 real 
Rendimento em um ano: 8,60% (CDB que pague 100% do CDI)
Rendimento em dois anos: 18,69% (CDB que pague 100% do CDI)
Como investir: Abrindo uma conta num banco que os ofereça ou numa corretora independente que ofereça CDBs de diversos bancos.
Ao aplicar em CDBs o investidor empresta seu dinheiro para uma instituição financeira e recebe uma remuneração por isso. Em outras palavras, o banco pega o seu dinheiro em uma ponta para emprestá-lo na outra, pagando uma taxa menor para captar do que aquela cobrada para emprestar, o que gera lucros para a instituição.
Existem três remunerações possíveis nesta operação: pré-fixada, pós-fixada e pré e pós-fixada ao mesmo tempo. Na remuneração pré-fixada, a taxa de juro paga é determinada no momento da aplicação; se o título for pós-fixado, o rendimento é um percentual da Selic (menos comum) ou do CDI (Certificado de Depósito Interbancário) - taxa que baliza as operações interbancárias e fica muito próxima à Selic.
Na remuneração pré e pós-fixada, ou indexada à inflação, o banco paga ao investidor a variação da inflação - medida por índices como IPCA, IGP-M ou INPC -, mais uma taxa de juro previamente definida. Esse tipo de remuneração é menos usual.
Os CDBs são investimentos bastante oferecidos por grandes bancos aos seus clientes, por isso é muito simples comprar um título desses. No entanto, normalmente a remuneração que os bancos grandes oferecem não é tão vantajosa e pode ser muito semelhante à da poupança.
Os CDBs mais rentáveis são aqueles oferecidos pelos bancos médios, que por não terem uma grande rede de clientes e por apresentarem mais risco oferecem taxas altas para atrair mais investidores. 
O CDB mais comum, que é o pós-fixado atrelado ao CDI, precisa pagar ao menos 83% do CDI para superar a poupança em qualquer prazo, considerando-se a Selic em 10,75% ao ano.
Embora não haja a cobrança de taxas, a remuneração dos CDBs também sofre incidência de imposto de renda, segundo a tabela regressiva. Para que supere também a rentabilidade da LFT em qualquer prazo, o CDB deve pagar 98% do CDI.
Enquanto a remuneração próxima aos 80% é obtida em bancos grandes facilmente, a remuneração de 98% para quem não investe grandes quantias é oferecida apenas por bancos médios, que chegam a pagar até 110% do CDI, mesmo com aportes pequenos.
Alguns bancos médios que oferecem remunerações nesse patamar são o Banco Sofisa, que paga a partir de 100% do CDI para investimentos a partir de 1 real; o Banco Paulista, que oferece CDBs com remunerações a partir de 101% do CDI, com aporte mínimo de 10 mil reais; e o Banco Ficsa, que paga a partir de 104% do CDI para aportes iniciais de 200 reais.
É preciso, contudo, ficar atento para a liquidez. Os CDBs que substituem a poupança com mais perfeição são aqueles que são rentáveis mesmo com liquidez diária. Para conseguir maiores rentabilidades, muitas vezes há carência, e não é possível sacar o dinheiro a qualquer momento.
Apesar das altas remunerações, bancos médios apresentam mais risco de quebrar. Mas quem investe em CDB possui uma garantia, que é oferecida pelo Fundo Garantidor de Crédito (FGC), entidade mantida pelos próprios bancos para socorrê-los caso haja necessidade.
Caso o banco quebre, o FGC reembolsa ao investidor o que ele havia investido, até o limite de 250 mil reais por CPF, por instituição financeira. Mas mesmo investindo menos de 250 mil reais, o processo de reembolso pode demorar. Por isso, é sempre indicado não investir todos os recursos apenas em CDBs. 
Essa garantia do FGC também vale para depósitos em conta poupança, conta corrente e CDBs de bancos grandes. Então pode-se dizer que, para investimento de até 250 mil, CDBs de bancos médios são tão seguros quanto a poupança ou CDBs de bancos grandes.
Letra de Crédito Imobiliário (LCI) e Letra de Crédito do Agronegócio (LCA)
Investimento mínimo: 1 real 
Rendimento em um ano: 9,63% (LCI que pague 90% do CDI)
Rendimento em dois anos: 20,19% (LCI que pague 90% do CDI)
Como investir: Abrindo uma conta num banco que as ofereça ou numa corretora independente que ofereça LCIs e LCAs de diversos bancos.
A Letra de Crédito Imobiliário (LCI) e a Letra de Crédito do Agronegócio (LCA) são títulos emitidos pelos bancos para obtenção de recursos destinados a financiamentos do setor imobiliário e agrícola, respectivamente. 
Ambos os títulos são bem parecidos com os CDBs, mas têm a vantagem de serem isentos de imposto de renda, o que faz uma grande diferença no rendimento final. O governo concede a isenção para incentivar a concessão de crédito a esses setores.
Com a isenção do imposto de renda, uma LCI ou uma LCA que pague 80% do CDI já é mais rentável que um CDB que rende 93% do CDI, em qualquer prazo, mesmo depois de dois anos, quando é aplicado o menor desconto do imposto de renda sobre o CDB, de 15%.
A principal desvantagem da LCI e da LCA é que elas são menos acessíveis que os CDBs. Em alguns bancos, para investir em uma LCA o cliente pode precisar fazer um aporte de milhões de reais. Além disso, a liquidez pode ser baixa, ou seja, o investidor pode não conseguir resgatar o dinheiro a qualquer momento, o que representa um entrave, comparado à caderneta de poupança.
Mas, cada vez mais bancos estão reduzindo os aportes mínimos para essas aplicações, sobretudo para a LCI.
O Banco Sofisa, por exemplo, já oferece LCIs com aporte inicial de 1 real e rendimento de 91% do CDI, o que representa um retorno de 9,41% em um ano, ganho superior ao da poupança, das LFTs e dos CDBs.
Mesmo com o maior rendimento, a LCI do Sofisa pode ser mais arriscada porque os recursos investidos só podem ser resgatados depois de seis meses. Em uma eventual emergência, o investidor ficaria na mão.
O Banco Intermedium também possui LCIs com taxas vantajosas, que partem de 94% do CDI e exigem aporte mínimo de 10 mil reais.
Dentre os bancos grandes, apenas o Banco do Brasil permite o investimento em LCI com quantias menores: seu aporte mínimo é de mil reais. Os outros exigem investimentos de 30 mil reais e geralmente pagam 80% do CDI, um rendimento de 8,32% ao ano, que já perde para a LFT.
Apesar de também ser um investimento relativamente simples de compreender, a LCA é ainda mais inacessível para o pequeno investidor. No Banco do Brasil o aporte mínimo é de 30 mil reais, no Santander é de 250 mil reais e na Caixa é de 5 milhões de reais. 
Os bancos ABC, Bonsucesso, Intermedium, Pine e Rabobank também oferecem LCAs, mas com aportes iniciais a partir de 50 mil reais (LCA do Intermedium). E os rendimentos podem variar de acordo com o volume do investimento. 
As ressalvas feitas em relação aos CDBs de bancos médios também valem para as LCIs e LCAs de instituições de menor porte. Para não correr altos riscos, é recomendável investir menos de 250 mil reais por CPF, por instituição financeira, limite de cobertura do FGC, que também abarca essas duas aplicações.

Fonte:
http://exame.abril.com.br/seu-dinheiro/noticias/3-investimentos-faceis-que-rendem-mais-que-a-poupanca

sábado, 16 de agosto de 2014

Estudando o orçamento

Esticando o orçamento
Orçamento - Estabeleça o seu orçamento com todos os gastos do mês. Passe a cortar coisas que consomem muito o seu dinheiro e despesas que de fato não trazem retornos. Estabeleça metas para seu orçamento e tenha objetivos concretos.
Compras - Ao ir ao supermercado, cumpra a lista sem exagerar nos supérfluos. Evite levar crianças durante as compras. Nas ruas, não compre por impulso. Você não precisa levar para a casa tudo o que vê. Compare preços sempre. Não abra mão de pagar menos pela mesma coisa.
Casa - Eletricidade, água, telefone: tudo o que você quiser economizar, melhor. Tudo isso no final das contas é dinheiro – dinheiro este que hoje você pode estar jogando fora. Sobrará para você no fim do mês. Prefira lâmpadas econômicas. Não desperdice água como se não houvesse amanhã.
Dívidas - Pague as dívidas nem que minimamente. É impossível juntar dinheiro se o seu orçamento já estiver condenado. Você verá o alívio que é deixar de ter que pagar dívidas e verá o dinheiro se multiplicar no fim do mês. Financiamentos são para emergências ou para pessoas que não têm opções.
Poupe já! - As pessoas pensam que “quando tiverem dinheiro, poderão começar a economizar”, quando é justamente o contrário, é economizar para ter. Reserve imediatamente uma porcentagem do seu salário e deposite ou invista. Se preferir não pense que você tem essa quantia e está disponível.

Livrando-se das dívidas
Faça um auto estudo e entenda porque você caiu nas dívidas, porque se não fizer isso, você pode traçar um planejamento para quita-las e pode voltar nas mesmas dívidas. Então procure entender se é um abuso de consumo e se você está vivendo fora de suas possibilidades ou se ocorreu algum fato pontual, como um acidente de carro, problema de saúde. Se for isso, então é mais simples de resolver. Se você já vem anos e anos, rodando e não sai das dívidas, você precisa tentar entender qual é o problema de seus hábitos e a partir daí começar a construir a sua saída.
O mais importante é que a pessoa tenha em mente que ela precisa viver em paz com o seu dinheiro e muitas vezes nos tornamos escravos dele, principalmente quando não sabemos administrar bem nossas finanças. Se a pessoa se encontra endividada, o primeiro passo é saber o tamanho de tudo isso.
Anote seus gastos - Sua primeira missão para saldar as dívidas é descobrir quanto você realmente gasta. Compre um caderninho e leve-o com você para anotar tudo o que consome durante um mês, inclusive aqueles gastos pequenos, que passam muitas vezes despercebidos e podem causar um rombo no orçamento. É aquele cafezinho sagrado ou o CD semanal de seu jogo preferido que não pode faltar. Anote tudo.
Faça um orçamento - De posse de seu relatório de gastos, elabore um orçamento. Nele devem constar as despesas fixas, as variáveis e as dívidas.
Despesas fixas são aquelas responsáveis por manter sua estrutura de vida. O aluguel, ou o pagamento da prestação, a luz, a água, a prestação do carro, o mercado etc.
Despesas variáveis são aquelas que só ocorrem uma vez ou outra, um conserto inesperado, um presente de casamento.
Finalmente, as dívidas; anote todas as pendências ordenando-as por prioridade. Inclua aí atrasos com prestação, financiamento, pendências com parentes ou qualquer outra de que se lembrar, por menor que pareça: contas aparentemente insignificantes podem se tornar uma dor de cabeça no futuro, por conta dos juros acumulados.
Renda mensal: no espaço da planilha reservado à renda mensal coloque seus rendimentos fixos e extras (hora extra, um trabalho freelancer etc.)
Negocie suas dívidas - Observe quais são as dívidas de maiores juros e comece por elas. Vá até seu credor e tente negociar prazos realistas e valores de prestação que caibam em seu orçamento. Grande parte das empresas são flexíveis nesse aspecto. Não se esqueça também de conversar com aquele parente ou amigo para quem você deve, mostrando que pretende saldar a dívida o mais brevemente possível, é uma forma de demonstrar consideração com aquele que o salvou na hora do aperto.
Faça ajustes inteligentes - Se sua família tem o hábito de pedir pizza toda semana, reduza para duas vezes ao mês e sirva pipoca ou uma torta caseira deliciosa, que você pode fazer com a ajuda das crianças. Isso gera uma boa economia.
Se costuma mandar o carro para lavar, por que não fazer isso em casa? Mas use balde, e não mangueira, que desperdiça mais água. Faça dessa obrigação uma diversão, procurando chamar seus filhos para ajudar. Você economiza e compartilha um tempo especial com os pequenos.
Ao comprar roupas, avalie a real necessidade de adquirir aquela peça e se já não possui algum item similar em seu armário. Fazer uma avaliação de suas necessidades com calma ajuda a evitar compras por impulso.
Reduza o desperdício
Observe em sua casa se há pontos de vazamento de água ou se luzes ficam acesas sem ninguém utilizar o cômodo. Avalie também seu plano de telefonia, há no mercado opções vantajosas para quem faz muitas ligações – confira as possibilidades. Se for possível, prefira o celular pré-pago para que haja um maior controle dos gastos, e estenda essa possibilidade a toda a família, eles devem participar da nova organização financeira.
Aumente sua renda - Observe quais são os talentos que você possui, pode ser aquela habilidade culinária que todos elogiam ou um talento especial para jardinagem. Quem sabe saia daí uma renda extra para saldar alguma dívida.
Tenha sonhos e metas - Coloque no papel seus sonhos e metas, ou os de sua família, e anexe-os junto com o orçamento familiar. Reveja-os de tempos em tempos: comprar a casa própria, fazer aquela viagem especial ou uma poupança para os filhos, ou até guardar um dinheirinho para um momento de necessidade, podem ser bons motivadores para você não desistir de seu objetivo de pagar as contas, o que exige, sim, disciplina, mas que ao final do processo lhe permitirá eliminar um peso das costas e garantirá um sono tranquilo.



Fonte:
http://www.dividasefinancas.com.br/2013/10/5-dicas-para-seu-salario-render-mais.html
http://www.dividasefinancas.com.br/2013/09/5-dicas-para-se-livrar-das-dividas.html
http://www.dividasefinancas.com.br/2013/09/dicas-para-quitar-dividas-e-sair-do-vermelho.html

sábado, 9 de agosto de 2014

Educação financeira: a economia começa em casa

No Brasil, infelizmente não temos a educação financeira como uma prioridade desde a infância – não é uma matéria escolar e na maioria das escolas não existem projetos deste tipo. Com um mundo tão diversificado, a economia pessoal ou familiar é algo fundamental para se estabelecer objetivos, suprir necessidades, projetar uma vida mais segura e com maior bem-estar.
É o orçamento financeiro que torna o sonho possível. Do contrário, a menos que você não dependa de uma renda fixa básica, será muito difícil estabelecer metas sem considerar as ações necessárias e a realidade econômica em que vive.
A vida dos brasileiros como um todo mudou muito a partir da década de 1990 – com a da criação e implantação do Plano Real, as classes mais populares tiveram acesso a uma verdadeira gama de serviços, então restritos a uma pequena parcela da população. Cartões de crédito, crédito consignado, financiamentos de todos os tipos: uma diversidade ainda maior de produtos facilitados de todas as formas. Mas tudo tem um preço: por não ter uma formação econômica de base, o brasileiro está cada vez mais endividado e nem sempre sabe lidar com os juros altíssimos e parcelamento de cartões.
O orçamento saudável
O orçamento ideal é aquele que possa suprir todas as necessidades básicas de uma pessoa e de seus dependentes, dar-lhe possibilidade de projetar um futuro seguro através de uma divisão de renda realista. O orçamento permite que se faça escolhas para estas necessidades e para se alcançar objetivos.

Como fazer um orçamento
O primeiro passo é definir que tipo de orçamento você precisa de acordo com o seu fim: será um orçamento familiar? Um orçamento empresarial? Um orçamento pessoal? Tomemos com o exemplo aqui o orçamento familiar. Primeiramente, é necessário destacar as necessidades básicas. Elas estão divididas em 5 grupos:

O que sai:
Educação: mensalidades escolares, de curso superior ou especialização, idiomas, cursos de todos os tipos.
Transporte: gastos com automóveis, transporte escolar, táxi, ônibus, metrô, gasolina, etc.
Alimentação: despesas com supermercados, restaurantes, almoços diários, lanchonetes, feira, etc. Em supermercado, você pode incluir, se preferir, tudo o que se compra inclusive além da alimentação (higiene, produtos de limpeza, etc.).
Moradia: aluguel, condomínio, prestação de financiamento da casa, IPTU, etc.
Saúde: planos de saúde, remédios de uso mensal, farmácia, consultas médicas e odontológicas, etc.
Despesas pessoais: roupas, sapatos, manicure, cabelereiro, passeios, supérfluos, etc.
Lazer: cinema, mensalidade de clubes e academias, shows, ingressos, livros, CDs, DVDs, etc.
Contas fixas e outros gastos (de curto, médio e longo prazo): telefone, conta de celular, TV a cabo, internet, previdência privada, títulos de capitalização, juros de cartão, conta de energia, fatura de cartão de crédito, outros empréstimos e financiamentos, gás, investimentos, etc.
É necessário também listar os imprevistos e emergências.
Outros: presentes, despesas com o Natal, manutenção do carro, etc.

É necessário também estabelecer a renda familiar:
O que entra:
Salário total da família
Aposentadoria
Pensões
Renda extra
Outros investimentos (como aluguéis, por exemplo).

Analise o seu orçamento:
Quando você coloca no papel todos os seus gastos, pode perceber melhor de que forma é possível economizar e reduzir desperdícios. A diferença entre o que você gasta e o que você recebe é o montante que você pode investir e ter um futuro mais organizado. Se mesmo assim é difícil, reavalie mais uma vez as suas necessidades.
Seja menos rígido e mais realista. Não elimine todos os seus gastos com lazer, por exemplo, sem reavaliar seus gastos mais altos.
Coloque no papel: seja uma planilha no computador ou em um caderninho, o importante é que você tenha o controle de seus gastos e atualize com frequência. Vale até usar um aplicativo no celular, se preferir. Não se esqueça de listar também as suas metas a cada mês. Os especialistas afirmam que 30% do que se ganha deve ser poupado ou investido.

Fonte:
http://www.dividasefinancas.com.br/2013/10/educacao-financeira-a-economia-comeca-em-casa.html

quinta-feira, 7 de agosto de 2014

Aprendendo sobre educação financeira

Berço de grandes empreendedores e de olho nos futuros protagonistas de sua sociedade, Rio Preto começa a difundir o assunto entre crianças e adolescentes. É no ambiente escolar que noções sobre educação financeira, consumismo, dinheiro e empreendedorismo passam a fazer parte do cotidiano de jovens estudantes. Sem contar o papel fundamental que os pais têm na formação desses consumidores. A educação financeira ainda não faz parte da grade curricular das escolas públicas, mas algumas, principalmente as particulares, já implementam a disciplina, seja por meio de cursos e projetos esporádicos ou oficialmente inclusa no programa. 
“Desenvolver a inteligência financeira é fundamental na vida de qualquer pessoa e iniciar este processo na infância é ainda mais saudável. Para se conectar às oportunidades que surgirão na vida dos alunos, muitas vezes, serão necessários recursos. Outro aprendizado é priorizar a aplicação do dinheiro ao invés de gastar em coisas fúteis”, afirma Jorge Scandelai, professor de empreendedorismo do Anglo. 
“É necessário formar os jovens para serem os administradores de seus recursos e consumidores conscientes. Para isso é preciso saber o valor do dinheiro”, afirma Wilma Resende Araújo Santos, diretora superintendente da Junior Achievement, entidade que atua com a disseminação dos conceitos de empreendedorismo em escolas. Como a educação financeira é pouco disseminada entre os jovens, boa parte entra para a idade adulta sem conhecer o funcionamento do mundo das finanças e despreparados para obter um equilíbrio orçamentário e ter uma vida financeira saudável. “Para administrar a vida é preciso aprender a administrar o próprio orçamento, o da família, saber a importância de poupar e onde aplicar essa poupança.” 
Essa educação precisa ocorrer desde cedo e pode começar dentro de casa, com o apoio dos pais. Inicialmente com cofrinhos, depois com mesadas ou semanadas. “A criança precisa aprender a usar o dinheiro para subsidiar determinadas despesas, sem ter de recorrer a outros recursos”, afirma. E esse aprendizado só ocorre por meio da prática, que inclui também erros. O aprendizado também vem da observação dos pais. Aqueles que sabem administrar um orçamento certamente vão influenciar os filhos e ajudar a formar consumidores, empresários, profissionais que saberão usar os recursos de forma mais consciente, poupando e investindo melhor. Segundo Wilma, a abordagem desse tipo de assunto nas escolas provoca ainda o caminho inverso. “Os filhos acabam levando o conhecimento aos pais, que aprendem a administrar melhor os orçamentos e conhecem outros caminhos”, afirma.
Escola ensina a fazer planos e a gastar
Dinheiro não nasce em árvore, não cai do céu, não se pode comprar tudo, primeiro é preciso comprar o necessário... Esses são alguns dos conceitos sobre orientação financeira que os alunos do 2º ano do colégio América Escola Bilíngue estão aprendendo. Desde o início do ano o tema entrou para a grade curricular, do pré-2, ano 8º ano. Entre os objetivos, diminuir o consumismo e ensiná-los a poupar. 
No ensino da educação financeira, a prioridade é o empreendedorismo, ou seja, saber fazer planos e, antes de gastar, aprender a lidar bem com o dinheiro que ganhamos. “As atividades dependem da turma, mas eles aprendem a história do dinheiro, seu valor, a importância de poupar, pensam sobre a necessidade de gastar e do que é necessário gastar”, afirma a coordenadora pedagógica Renata Azevedo. 
Neste ano, para vivenciar o assunto ainda mais na prática serão realizadas duas feiras. A primeira, da barganha, quando os produtos poderão ser trocados entre os participantes. E a segunda, da Compra e Venda, que vai funcionar como uma negociação mesmo. Tudo será feito entre os alunos e tem o apoio dos pais. Cada estudante vai poder participar com três produtos. “Sempre trabalhamos o assunto, que entrou para a grade nesse ano. O próximo passo é incluir ideias e empreendedorismo.” Na sala da 2° ano, a turma com idade entre 7 e 8 anos aprende brincando num jogo de tabuleiro chamado independência financeira. Eles mexem com dinheiro de mentira e tem de enfrentar o peso dos juros e dos encargos quando se esquecem de pagar uma conta, por exemplo. “Vence quem poupar mais”, explica Renata.

Dicas
- Tudo começa com uma reunião em casa, em que cada membro da família expõe seu sonho. Pode ser um carro novo, uma geladeira, uma bicicleta ou qualquer outra coisa 
- É importante fazer um diagnóstico familiar de como as pessoas alcançarão seus sonhos. Um exemplo prático é reduzir a conta de energia. “Quando a mamãe quiser chamar a atenção do filho não vai mais dizer desligue o chuveiro e sim lembre-se da bicicleta”, afirma a educadora financeira Sandra Gobato. 
- Na escola, por exemplo, a economia pode ser feita num passeio. Ao invés de comprar um lanche é possível levar uma refeição mais saudável de casa. “Poupando para a realização dos sonhos as crianças não consumirão tanto e saberão esperar para adquirir o bem desejado”, afirma. 

Finanças no currículo
Embora ainda não faça parte do currículo, o assunto ganha força nas escolas. De acordo com a educadora financeira Sandra Gobato, no final de 2010, o processo de educação financeira no Brasil foi fortalecido com a criação da Estratégia Nacional e Educação Financeira (Enef) por parte do governo federal. A Enef busca estimular um consumo mais responsável entre a população e promover a conscientização dos consumidores em relação aos riscos assumidos nos processos de endividamento, reforçando a estabilidade a e confiança no Sistema Financeiro Nacional. 
Outra iniciativa que fortalecerá a disseminação da educação financeira principalmente em âmbito escolar é o Projeto de lei 171/09, que propõe a inclusão da educação financeira no currículo dos ensinos fundamental e médio. Na rede privada de ensino, a educação financeira vem ganhando espaço cada vez mais expressivo. Um desses métodos é o Programa Dsop de Educação Financeira nas Escolas. “O objetivo é contribuir para a criação de uma nova geração de pessoas, independentes financeiramente, que aprenderão desde cedo a utilizar o dinheiro de maneira saudável e consciente para a realização de seus sonhos.” 

Participação é de livre iniciativa 
No Ponto Alfa, a participação no projeto de comportamento empreendedor é livre. Segundo a professora Ana Maria Fernandes, no início do ano os participantes, principalmente do 2º ao 6º ano, elegem um sonho a ser conquistado ao final do período. Pode ser comprar um objeto de desejo, poupar para uma viagem, para o futuro. “Traçamos metas diárias, semanais e mensais para atingir a meta anual.” 
Para juntar o dinheiro, as crianças passam a vender produtos na escola, na entrada do período e na saída. Pode ser algo feito pelas mães, brinquedinhos e outros itens. Eles montam as bancas, pensam as estratégias de marketing e, muitas vezes, se o produto não emplaca, têm de mudar o foco do trabalho. “A evolução é analisada por meio de gráficos e o dinheiro é depositado no ‘banco da escola’”, afirma. O saque ocorre apenas no final do projeto. Quem não consegue atingir a meta é estimulado a não desistir. O objetivo pode ser mudado, a estratégia melhorada. “Optei por fazer um trabalho prático e as dúvidas e demandas vão surgindo.” 

Fonte: 
http://www.diarioweb.com.br/novoportal/noticias/economia/178942,,Criancas+e+adolescentes+aprendem+sobre+educacao+financeira.aspx

sábado, 26 de julho de 2014

Relacionamento X Dança de Salão

A dança de salão é uma excelente atividade física e social que deixa as pessoas muito mais felizes além de também deixar o corpo em forma com as curvas mais acentuadas. As academias do país estão cada vez mais cheias, a procura esta ainda maior depois que foi comprovado que a dança de salão emagrece e ajuda no convívio social entre as pessoas. A dança de salão também atua diretamente nas emoções deixando as pessoas mais felizes.
A dança não é pré-requisito para que a relação seja maravilhosa, mas ela certamente eleva os níveis de qualquer relação maravilhosa. Se um casal passa por dificuldades, a dança é uma excelente terapia – não-discursiva, intensa e objetiva. E se um casal passa por seus melhores momentos, nada melhor do que expressar toda essa energia na dança, um modo de se conectar com o outro que fica entre a conversa e o sexo, mas que amplia o sexo e a conversa.
Na dança de salão, a polaridade masculino/feminino é extremamente enfatizada. Nas aulas, os homens são ensinados a conduzir, a ter pegada. E as mulheres são instruídas a serem conduzidas, a se deixarem levar, se entregar.
Durante as aulas, os meninos aprendem que ser homem envolve ter direcionamento, sensibilidade e respeito, não só com mulheres, mas na vida em geral. E as meninas, sem saber, resgatam sua essência feminina, tão rara de se ver atualmente, de delicadeza, encanto, radiância e entrega.
Creio que tais ensinamentos da dança de salão, por serem aprendidos com o corpo (não de modo teórico), fazem com que ela seja cada vez mais valorizada neste mundo contemporâneo que dissocia mente e corpo e gera avatares, indivíduos puramente mentais, desconectados, sem presença. A dança aumenta nossa consciência corporal, nossa sensação de ser um corpo – em vez de ter um corpo.
O relacionamento do casal melhora porque há mudanças de comportamento:
* uma vez que a sensualidade está presente no corpo e a dança gera energia que estimula por si só o contato com o parceiro. Muitos casais passam a se relacionar melhor depois que começam na dança de salão, se tornam mais parceiros e cúmplices no dia a dia descobrindo a importância da vida a dois;
* as pessoas tornam-se mais comunicativas, extrovertidas, sentem vontade de estar entre amigos e ainda participar mais de atividades públicas como baladas e barzinhos;
* equilíbrio emocional também é um fator de muita importância que passa a ser trabalhado de maneira mais intensa com a dança de salão, pois com o corpo em forma a pessoa passa automaticamente a melhorar sua autoestima tanto nos homens quanto nas mulheres;
* também mexe com outros fatores muito importantes como o aumento da frequência cardíaca, estímulo da circulação do sangue, melhoria da capacidade de respiração, proporciona maior flexibilidade aos membros, entre outros.
As experiências entre as pessoas na dança de salão são trocadas durante o convívio e faz com que se sintam bem como parte integrante na sociedade e ainda passam a se sentir confiantes pela sensação de bem estar psicológico que ela proporciona. O equilíbrio do corpo e da mente pode facilmente ser encontrado na dança, por isso tanto homens quanto mulheres a praticam com maior frequência, principalmente aqueles que atingiram idade avançada entre cinquenta e sessenta anos.
E você já pratica dança de salão? Ainda não? O que esta esperando para começar e ser muito mais feliz?

Fonte:
http://papodehomem.com.br/danca-de-salao-o-jogo-sujo-dos-relacionamentos/
http://www.mulheronline.net/danca-de-salao-e-seus-beneficios/

sábado, 19 de julho de 2014

Dançar melhora a vida

A psicóloga Yara Aparecida Martini Klippel explica que corpo é um dos primeiros veículos do conhecimento, com o qual o indivíduo pode expressar suas emoções e afetividade. “Considera-se, assim, a dança um instrumento ideal para a construção de teias solidárias de saberes, utilizando a música, o movimento corporal, o lúdico e o encontro humano no intercâmbio bio cultural resultante de trocas, fundamental na construção do conhecimento”, explica.
De acordo com ela, a música é puramente uma mobilização sentimental. “Como qualquer manifestação artística, ela influência na vida e na formação da identidade de qualquer pessoa e a emoção gerada pela canção ocorre devido implicação que ela ocasiona na psique do ser humano e ao percebermos a música, entramos em contato com a percepção cognitiva do som. Em seguida, nos emocionamos, pois, independente do gênero, ela tem a capacidade de mexer com os nossos sentimentos e nossas impressões afetivas”, detalha.
O jovem, por estar formando a sua identidade, busca na música uma afirmação pessoal e projeta no ídolo o fascínio que sente. “Isso interfere na sua forma de se vestir, de se comportar e de se relacionar, e podemos dizer que a música verbaliza emoção”.
Já, a dança, como atividade física, libera endorfina, substância relacionada ao prazer. Ninguém dança de cara fechada e, normalmente, termina a atividade mais alegre, caracteriza a psicóloga. “É um exercício que interliga mente e corpo. A dança traz um diferencial frente a outras atividades físicas, que é a possibilidade de criação e necessidades do corpo”. Além disso, é também uma atividade de desenvolvimento pessoal. “Ao investigar o movimento, a pessoa passa a entender que ela não tem um corpo, mas ela é o seu corpo. Cada um traz o seu jeito de se movimentar que está ligada a pessoa. Entendendo o seu corpo, você passa a se entender melhor também”, garante.
Quem sofre com a timidez pode encontrar na dança uma boa oportunidade de socialização. “Muitas pessoas procuram aulas de dança com a intenção de aprimorar a paquera durante as festas. Mas a dança também melhora a vida a dois, resgatando aquela proximidade do início de namoro. Muitos casados acham que já passaram dessa fase e não precisam aprender a dançar, mas é importante incentivá-los, pois a dança ajuda no relacionamento do casal”, detalha.
Yara comenta que a dança pode transformar a vida diária de quem a pratica mais saudável. “Além de atuar de forma terapêutica e corretiva, ela proporciona a seus praticantes várias contribuições significativas, desde o desenvolvimento da auto-confiança, até estimular a criatividade e a disciplina, e através da dança podemos nos libertar e sentir em si a essência da própria vida. Podemos despertar a consciência do poder interior e expressar, de forma simples e direta, os anseios da alma”, finaliza.

Fonte: 
http://www.diariodoscampos.com.br/cadernob/danca-e-capaz-de-melhorar-a-vida-e-os-relacionamentos-65211/

sábado, 12 de julho de 2014

Lua de Mel X Prazo de Validade

Hoje faço um ano e três meses de casada e há duas semanas tive uma conversa na qual houve um comentário que me magoou muito e me fez parar pra pensar (e talvez até seja o motivo dos postes anteriores - rs) e pesquisar. O comentário? Que a fase de lua de mel do meu casamento já tinha acabado!
Pesquisando, encontrei que o romantismo da lua de mel acaba após 14 meses, em média. Essa é a conclusão de um estudo encomendado pela empresa do Reino Unido Better-Bathrooms.com.
O levantamento feito com 2 mil casais apontou que esse parece ser o momento em que maridos e esposas param de dizer "amo você" com a mesma frequência com que diziam no namoro. É também o período em que as mulheres tendem a usar menos maquiagem e a circular pela casa com roupas nada bonitas, enquanto os homens começam a fazer a barba em intervalos maiores e ir ao banheiro com a porta aberta.
De acordo com o jornal Daily Mail, a maioria disse que ainda estava feliz e aceitava as mudanças como parte natural do relacionamento. A intimidade tornaria o convívio mais confortável.


Continuei pensando na minha vida...
Fato que todos temos problemas de convivência; afinal, normalmente são duas realidades diametralmente opostas convivendo debaixo do mesmo teto. Eu e meu marido não conseguimos aceitar que o amor ou romantismo tenha um prazo de validade, acreditamos que onde há amor... sempre haverão pequenas surpresas (românticas, eróticas, simplórias) não importando a sua temática.
Como se mede o romantismo? Pela frequência dos "eu te amo"? Pela comemoração de aniversários e mensários do relacionamento? Por pequenas surpresas inesperadas? Por um bate-papo filosófico pós-sexo?
Às vezes a frequência diminui um pouco, mas mais devido a falta de dinheiro do que qualquer outra coisa (lógico que o cansaço do dia a dia e a rotina contam também). A delicadeza às vezes se perde, mas sempre se dá um jeito de se reinventar e a culpa disso é do bendito diálogo que, infelizmente, poucas pessoas conhecem o seu poder.
Tem coisas que mudam, mas isso não significa piora ou melhora, significa apenas mudança de prioridade.  O casal pode preferir juntar dinheiro pro sonho da casa própria ou viagem; então, ao invés de:
* jantar num restaurante novo da cidade, depois do casamento pode haver a elaboração de um jantar romântico (com direito a cardápio, decoração novos e a famosa luz de velas).
* encontrar os amigos num barzinho, pode-se muito bem receber os amigos em casa comendo-se melhor (nada de gordices - rs).
O prazo de validade para a felicidade conjugal não existe, só é imposta pelo próprio casal. Se há amor, haverá diálogo e entendimento e os objetivos serão alcançados.

Fonte: 
http://mulher.terra.com.br/vida-a-dois/romantismo-da-lua-de-mel-acaba-em-14-meses-diz-pesquisa,a7b86ee9f9e27310VgnCLD100000bbcceb0aRCRD.html

sábado, 5 de julho de 2014

Morando com a sogra

Se a convivência apenas do casal exige paciência e compreensão para evitar brigas, imagine ter que conviver com uma terceira pessoa, a sogra. Existem casais que são obrigados a conviver com outros parentes como sogra, sogro, irmão, cunhado etc, devido ao fato de não possuírem casa própria ou de os parentes não terem onde morar, mesmo que seja provisoriamente. Ou seja, ou o casal morar na casa de parentes ou parentes moram na casa do casal.
É nessa situação que a dificuldade em conviver bem surge. Se o convívio entre o casal já não é fácil, imagine conviver com outras pessoas. E o pior, como os familiares que moram junto são do marido ou da mulher, e nunca dos dois, sempre um deles se sentirá isolado em algum momento.
Como, de maneira geral, essa situação é transitória, passageira, geralmente até o casal ou os parentes irem para sua própria casa, é importante manter a calma. Enquanto isso não acontece, o importante é tentar conviver da melhor maneira possível, já que muitos casamentos são abalados ou até mesmo acabam devido a intromissão ou difícil relacionamento com parentes, principalmente a sogra. De maneira geral o convívio com a sogra é mais complicado devido ao fato de elas se intrometerem mais na vida do casal.

Dicas para evitar brigas
Seja compreensivo – por mais difícil que seja, entenda que a mãe do seu cônjuge cuidou dele desde o seu nascimento, e não é porque ele casou que ela vai deixar de ser sua mãe. Sendo assim, mesmo depois de casado a mãe continuará agindo como sempre agiu. Normalmente não é nada pessoal contra você, ela apenas continua cuidando do filho (a).
Não é seu território – se você estiver com sua sogra, na casa dela, você deverá seguir as regras dela. O ideal, nessa situação, é evitar de se expor demais, evitar agir como se fosse dono da casa, mandando e desmandando. Afinal, ninguém gosta de pessoas de fora querendo mandar em sua casa.
Aceite as diferenças – cultura diferente e estilos de vida diferentes costumam causar um choque no convívio. Aceitar que a sogra e outros parentes tiverem criação diferentes e portanto tem gostos e costumes diferentes é o primeiro passo para evitar confusões.
Seja indireto – se a sogra fizer ou falar algo que o desagrade, não reclame ou crie uma discussão imediatamente. O ideal, é deixar para depois. Em outro momento, com calma, diga ao seu cônjuge que ficou chateado com o que fizeram, sem brigas . Ele providenciará que a sogra não faça novamente.
Se imponha – apesar de ser importante ser compreensivo, você deve saber limitar seu espaço e impor as regras gerais da casa. Deixando todos muito à vontade, uma hora ou outra vão começar a fazer algo que irá desagradá-lo diariamente. Um exemplo disso é assistir TV em alto volume muito tarde à noite, por exemplo. Neste caso, é importante deixar claro desde o início que não se deve fazer assistir TV com som alto tarde à noite.
Tenha paciência – se a situação for provisória, como é na maioria dos casos, espere. Não se desespere, não “chute o pau da barraca”. Coloque na cabeça que logo sua sogra e familiares, se for o caso, logo irão embora.

Resumindo, o segredo é tratar a todos com educação e se impor com elegância.
Sou a prova viva disso!

Fonte: 
http://www.gigaconteudo.com/morar-com-sogra-dicas-para-evitar-brigas-e-conviver-bem

sábado, 28 de junho de 2014

Blindando o casamento

Viver com uma pessoa a vida todo exige esforço. Que o digam os apresentadores do programa The Love School – A Escola do Amor, na Rede Record, Renato e Cristiane Cardoso. Casados há 21 anos e pais de um filho adotivo, eles enfrentaram muitos problemas no começo, quando foram morar nos EUA. Principalmente por não se conhecerem direito... “(Ele) Ficava de cara amarrada comigo por dias”, lembra Cristiane, no livro Casamento Blindado (Editora Thomas Nelson, 272 págs.), já nas livrarias.
Além de contar a própria história e esmiuçar a rotina de um casal, na obra os autores dão 27 dicas para que, assim como eles, você supere as dificuldades e blinde seu relacionamento. Arregace as mangas e não perca a fé, porque vem muito trabalho por aí!

1. Converse sempre
Não deixe para depois! Uma ferida aberta só piora com o tempo. Converse até que consiga resolver o que incomoda você.

2. Filtre as palavras
Converse, mas nunca no calor da emoção. Estar nervosa não justifica agredir o companheiro, física, verbal ou emocionalmente.

3. Levante a autoestima dele
Os homens se sentem valorizados quando recebem um elogio. Isso faz com que ele queira se aproximar de você. Vale também cozinhar algo que ele goste e esperar por ele de banho tomado e perfumado.

4. Atenda aos pedidos dele
Ele pediu algo? Faça! Às vezes, é uma coisa tão simples, como uma lâmina de barbear. Se ele não abusar muito dos pedidos, que mal há em colocá-los no topo da sua lista de vez em quando?

5. Não misture os problemas
Não use uma situação qualquer para definir o caráter do seu marido. Aprenda a lidar com as situações separadamente. Não relacione um problema atual com um problema passado.

6. Deus ajuda
Não adianta só discutir ou reclamar (“Amor, você não me dá atenção!”). Ore, amiga! Peça a Deus que toque no coração do seu marido e ajude você a lidar com a situação.

7. Saiba relevar
Muitas vezes, o assunto não vale o tempo e o desgaste de uma discussão. Então, releve. Quando seu marido quiser discutir, beba um pouco d’água, mas fique com ela na boca por dez minutos antes de engolir. Boa, né?

8. Evite respostas atravessadas
Uma briga enorme pode começar só porque um deu uma resposta atravessada para o outro. Em vez de dizer "“Você é um grosso!”", diga "“Amor, quando você está ocupado e eu lhe pergunto uma coisa, às vezes a maneira como você me responde me faz me sentir mal”". Esse detalhe faz diferença.

9. Cuide da aparência
Casamento não é licença pra virar baranga! Depois do “sim”, tem que manter o clima de conquista. Do mesmo modo, você não quer um cara desgrenhado do seu lado!

10. Piada sem graça, não!
Cuidado com o que fala para os amigos sobre seu marido, hein?! Procure não expor falhas e fraquezas dele. Isso pode fazer seu companheiro pensar que você o considera inferior!

Fonte: http://mdemulher.abril.com.br/familia/reportagem/casamento/10-segredos-pra-blindar-seu-casamento-divorcio-698987.shtml

sábado, 21 de junho de 2014

Sexo & Casamento

Ninguém gosta muito de admitir, mas a falta de sexo é um problema comum no casamento. A excitação do início do relacionamento vai se perdendo com o passar do tempo e com o aumento das responsabilidades cotidianas.
O sexo deixa de ser prioridade até simplesmente se tornar um evento raro na vida de alguns casais. Não é possível saber com exatidão quantos vivem um casamento sem sexo no Brasil, entretanto, um estudo realizado pelo Ministério da Saúde, em 2008, revelou que 11% das pessoas que mantinham um relacionamento estável não haviam tido relações sexuais no período de um ano.
Para os especialistas norte-americanos, um casamento sem sexo é aquele em que o casal não tem mais do que dez relações por ano, um pouco menos do que uma transa por mês. Se esse parâmetro for levado em consideração, o relacionamento do segurança Vinícius*, 28 anos, que mora em Santos (SP), encaixa-se nessa definição.
Para a psicóloga e sexóloga Sheila Reis, diretora de relacionamento da Sociedade Brasileira de Estudos em Sexualidade Humana, a ausência ou baixa frequência de relações sexuais em um casamento só pode ser considerada como problema se um dos cônjuges não estiver satisfeito. "Quem estabelece o ritmo é o próprio casal".
Sheila enfatiza que não existe uma frequência normal ou ideal, o importante é que o sexo seja satisfatório e prazeroso para os dois. A psicóloga também chama a atenção para a influência dos veículos de comunicação na vida entre os lençóis, que às vezes propaga padrões sexuais que não se aplicam a todo mundo. "Casais que não tinham problemas acabam achando que têm porque ficam se comparando a outros".
A sexóloga Sheila Reis concorda que a fantasia de que tudo será mágico, como no começo da relação ou nas novelas, atrapalha os relacionamentos longos. "Depois de um tempo, o sexo é diferente. Não significa que seja pior. O legal é descobrir que no casamento ele pode vir a qualquer hora, a qualquer momento".
Para a psicóloga e terapeuta sexual belga Esther Perel, autora do livro "Sexo no Cativeiro" (Editora Objetiva), traduzido para 25 idiomas, a crise que muitos casais estão vivendo advém das expectativas do amor no mundo moderno. "É a primeira vez na história que nós estamos tentando criar relações duradouras que também tenham paixão. Conectamos a felicidade do casamento com a satisfação sexual. No passado, isso não era algo que determinava a qualidade do casamento".
Os casais querem amor e desejo, entretanto, o que mantém um apaga o outro. O amor pede estabilidade, segurança e previsibilidade, já o desejo arde mais quando existe mistério, aventura e novidade. "O que precisamos emocionalmente não é a mesma coisa que nos excita sexualmente", diz Esther Perel.
Como é possível resolver esse dilema? A terapeuta afirma que é preciso criar espaço na relação para manter uma certa intensidade erótica, por meio da imaginação, brincadeira e curiosidade pelo outro, que não pode perder seu caráter individual. "Equilibrar estabilidade e aventura em uma relação talvez não seja um problema que se resolva, mas que se administre".
Sheila Reis diz que o segredo é  um velho conhecido: o diálogo. Mesmo estando em um relacionamento há anos, segundo a sexóloga, muitas pessoas ainda não conseguem expor suas necessidades e seus desejos por medo do que o outro vai pensar. "O diálogo aberto, sem receio ou vergonha, corresponde a 90% de qualquer tratamento".
O que muitos não sabem é que o órgão mais sensual no corpo do homem e da mulher não está abaixo da cintura. Há uma glândula em nosso cérebro chamada hipófise que é responsável pelo estímulo sexual. Muito antes do seu órgão genital entrar em ação, a excitação começa na mente.
O que cria o clima para o prazer da mulher é o homem ser cavalheiro, cuidadoso, e atencioso com ela o dia todo - como com nenhuma outra mulher. O que cria o clima para o homem é a mulher ser respeitosa para com ele, fazê-lo sentir que é o seu herói, e mostrar desejo por ele.

Algumas considerações práticas para o dia-a-dia
1. Antes de acusar o outro de não ter mais libido, os casais deveriam comparar o que eles faziam enquanto estavam solteiros e o que fazem agora. Algumas mudanças de comportamento do parceiro podem alterar o desejo de qualquer mulher. Necessariamente a culpa não é só da mulher, mas sim do casal. É preciso avaliar a vida sentimental e sexual da dupla, pensar nas mudanças que ocorreram após o casamento e retomar o romantismo, as surpresas e o namoro. (Luciane Secco)
2. Cada pessoa tem um ritmo sexual próprio. É normal que, em alguns casos, o homem deseje fazer mais sexo que a mulher – e resolva essa necessidade se masturbando. Ou pode ser simplesmente um prazer solitário que ele quer manter. A melhor estratégia é aceitar a masturbação como parte integrante da vida sexual dele e participar disso. Quem sabe você não passa a se interessar também pela masturbação? (Marilandes Ribeiro Braga)
3. Obviamente eles acessam sites de pornografia em busca de novidades excitantes. As mulheres não fazem o mesmo porque não foram educadas para isso. A sexualidade feminina é reprimida desde criança, já a masculina é estimula, os homens são “programados” para vivenciar o sexo desde cedo. Mas se isso realmente te incomoda, tente embelecer um diálogo com ele para que vocês possam melhorar a intimidade e encontrar, juntos, uma saída. (Carla Cecarello)
4. Para muitas mulheres que viram mãe o sexo passa a ter menor importância no dia a dia, mas sem isso seu casamento não estará completo e, mais cedo ou mais tarde, você também vai perceber que não está completa. Tem que se esforçar lançando mão de fantasias, novas propostas, acrescentando energia na sua vida como mulher – e não só como mãe. (Luciane Secco)
5. O mais provável é que a diminuição de relações reflita estresse, descontentamento conjugal, patologia física ou depressão. Quem trai geralmente não deixa de ter relações com o parceiro, até porque quanto mais sexo se faz, mais vontade de fazer sexo se tem. As pessoas costumam deixar de fazer sexo com o cônjuge por traição quando se apaixonam por outra pessoa, mas mesmo assim não é certo e matemático. (Carla Cecarello)
6. Os homens podem apresentar queda do desejo sexual na faixa de 50 anos porque sofrem alteração hormonal. É necessário buscar ajuda médica para investigar se existe algum problema nesse sentido – se for necessário é possível fazer reposição hormonal. Descartada essa possibilidade, deve-se descobrir o que está acontecendo com o psicológico dele e a vida conjugal do casal para que o desejo tenha diminuído. Salvo os problemas físicos, a vontade de fazer sexo é muito pessoal. Tem homens de 50 anos que relatam ter mais desejo sexual hoje do que quando tinham 20 anos. E homens de 20 anos com pouco desejo. (Carla Cecarello)
7. Em primeiro lugar, a criança não pode dormir no quarto dos pais, desde bebê ela deve ter seu próprio quarto. Deixe a porta do quarto de vocês trancada ao praticar sexo. Caso a criança precise de ajuda ou tenha algum problema, ela vai chamar. Por último, se por algum contratempo o pequeno vir ou ouvir algo, explique de forma bem simplista que papai e mamãe estavam namorando, mas não dê muita importância para isso, pois nessa idade não é possível entender muita coisa. E o mais importante: não fiquem neuróticos. (Marilandes Ribeiro Braga)
8. Se você prefere dormir cedo a fazer sexo, isso é falta de motivação. Muito provavelmente o cônjuge não está sendo tão interessante. É preciso conversar de forma franca e objetiva e detectar os pontos que não estão dando certo na relação. Só então vocês poderão propor saídas e transformar o que não está bom. Livros, filmes e contos eróticos podem dar uma injeção de motivação no relacionamento. Proponha também atividades prazerosas e que não necessariamente tenham relação com sexo, como sair pra jantar, ir ao cinema ou teatro. (Carla Cecarello)

Fonte:
http://noticias.bol.uol.com.br/ultimas-noticias/entretenimento/2013/11/25/casamento-sem-sexo-e-coisa-antiga-mas-reclamar-disso-e-novidade.htm
http://delas.ig.com.br/amoresexo/dez-perguntas-respondidas-sobre-o-sexo-no-casamento/n1597079906091.html
http://www.renatocardoso.com/blog/2012/07/03/dicas-para-apimentar-a-relacao/

sábado, 14 de junho de 2014

Recém Casados

O casamento é um importante passo na vida de qualquer casal. Depois dele as responsabilidades e o compromisso com o relacionamento aumentam bastante. É uma fase geralmente difícil na vida do casal até então namorados ou noivos, principalmente pelo convívio que até então era esporádico ou em dias combinados e agora passa a ser diário.
Esse convívio diário exige paciência e equilíbrio tanto do homem quanto da mulher. Depois de casados, os noivos passam a ter que conviver com as diferenças, defeitos e manias do outro. Alguns comportamentos e gostos aparecem ou afloram depois que o casal passa morar e dormir juntos todos os dias.
Realmente, no casamento, o outro nos vê sem “preparo”. Afinal, ninguém consegue usar calcinha sexy todo santo dia e não há como fugir da “entre safra” das depilações. Para homens é a mesma coisa. Nem sempre o marido vai estar de barba feita, unha cortada, roupa bonita.
Mas isso não é desleixo, é a vida real. Mesmo durante o namoro, os casais passam por todos esses momentos, com a diferença que disfarçam a todo custo, fazem de tudo pra deixar essas coisas de fora do relacionamento.
Casar não é abrir mão da produção do namoro, mas dar ao outro acesso aos bastidores da sua vida.
Pra dividir a vida com alguém, a gente tem que estar bem resolvido em relação à nossa intimidade. Ninguém precisa ter vergonha de ter que ir ao banheiro, de ter pelos indesejáveis, de ter bafo de manhã. Do mesmo jeito que ninguém precisa ter vergonha de chorar, de passar raiva, de ter inseguranças, de perder a razão de vez em quando. Faz parte de quem nós somos.
É nesses momentos sem máscaras que a gente conhece melhor o outro e a cumplicidade se fortalece, criando raízes cada vez mais profundas no amor.

Quanto ao sonho da casa própria há de se ter paciência, pois pode se tornar uma armadilha para os recém-casados, veja a seguir os principais motivos:
1. O casal pode não ser capaz de dar uma boa entrada
Se o casal não for capaz de dar uma boa entrada, ele se endividará por um prazo muito longo e, possivelmente, pagará juros mais elevados do que conseguiria se a entrada fosse maior. Isso pode resultar em uma parcela inicial mais alta do que um eventual aluguel. Muitas vezes, o somatório das parcelas equivale a mais que o dobro do preço do imóvel. Isso não significa que o casal deva esperar até ter todo o dinheiro para pagar o imóvel à vista, até porque, dependendo da renda, esse processo pode levar muito tempo.
O conselho de Janser Rojo é que o casal more de aluguel nos primeiros anos para poupar pelo menos um valor maior de entrada. Se o casal conseguir pagar um aluguel de 2 mil reais para morar em um imóvel semelhante ao desejado – o que equivale a 0,5% de 400 mil reais e é inferior ao valor da primeira parcela – ele pode poupar a diferença (1.592 reais) em uma aplicação financeira, para engordar a entrada.
Com uma entrada maior, o casal poderá reduzir os juros e o prazo do financiamento, ou manter o prazo de 30 anos e diminuir a parcela. Fora que o valor total do imóvel (incluindo os juros) não aumentará tanto.
2. Imóvel próprio tira a flexibilidade da família
Rojo lembra que o lugar-comum de que se joga fora o dinheiro do aluguel deve ser ignorado. Primeiro porque, enquanto está financiado, o imóvel ainda não é de fato seu. “Ele está alienado em nome do banco”, diz Rojo.
Em segundo lugar, se o casal for jovem, fixar-se em um lugar pode ser ruim. Um novo emprego pode levar a uma mudança de cidade, ou mesmo fazer com que morar em outro bairro seja mais conveniente. “Trocar um imóvel próprio tem altos custos”, diz o planejador.
3. A configuração familiar ainda vai mudar
Além disso, pode haver a chegada de filhos, levando à necessidade de um imóvel maior. Nesse sentido, alugar um apartamento menor no início do casamento para investir na compra de um imóvel maior e com mais estrutura quando os filhos chegarem pode ser mais vantajoso.
4. Um financiamento pesado pode deixar outros objetivos em segundo plano
Rojo lembra que muita gente entra em um financiamento de imóvel logo no início da vida de casado sem sequer ter um orçamento ou saber quanto o outro ganha, o que pode levar a um descontrole financeiro, pois a parcela pode ficar mais pesada do que se imaginava, também pode levar o casal a ficar sem reservas para outros objetivos (carro, viagem, etc.), gerando um desgaste na relação.
Seu conselho é que o casal primeiro faça um orçamento doméstico para definir quanto pode gastar com a moradia, em vez de entrar em um financiamento e montar seu orçamento em torno disso.
Assim será possível definir uma parcela para a poupança e outra para o lazer, de modo a manter a qualidade de vida e formar uma reserva para emergências (reparos domésticos, desemprego, doença grave, etc.) e outros objetivos. Se o financiamento couber na parcela destinada à moradia, tudo bem. Se não, melhor morar de aluguel e poupar para uma entrada maior.
“Se o casal entrar de supetão em um financiamento com uma parcela que não lhe deixa espaço no orçamento, pode acabar não sobrando dinheiro para atender a outros desejos. E se acontecer um imprevisto, o casal terá que se endividar ainda mais”, diz.
Ele lembra que a falta de lazer, o grande endividamento, a inadimplência e outros problemas financeiros acabam prejudicando a relação.
5. O imóvel em que você mora não é um investimento
A ideia de que financiar um imóvel próprio é o mesmo que investir também é um lugar-comum que deve ser combatido, acredita Rojo.
O seu imóvel pode até se valorizar com o tempo, mas é bem provável que, se isso acontecer, os demais imóveis se valorizem também. Se aquele for seu único imóvel e a ideia for vendê-lo no futuro para comprar outro, de modo geral não haverá diferença, pois os outros imóveis também estarão mais caros.
“Esse raciocínio só faz sentido se o imóvel for realmente um investimento. Isto é, se não for a casa onde você mora e for destinado a gerar rendimentos com a valorização ou os aluguéis”, diz o planejador financeiro.

Fonte:
http://recemcasada.com.br/2010/06/29/intimidade-no-casamento-inimiga-ou-aliada/
http://www.gigaconteudo.com/morar-com-sogra-dicas-para-evitar-brigas-e-conviver-bem
http://exame.abril.com.br/seu-dinheiro/noticias/por-que-a-casa-propria-e-mau-negocio-para-os-recem-casados

sábado, 7 de junho de 2014

Positividade em situações ruins

Existem momentos na nossa vida em que todos passamos por situações difíceis. Talvez porque alguém diz alguma coisa negativa a nosso respeito, mostram rejeição ou ressentimento contra nós. Porque estamos frustrados, porque alguns assuntos pessoais atrapalham-nos as boas relações, a irritabilidade instala-se e a tendência é para que a situação evolua de forma negativa, aumentando ainda mais aquilo que já estava numa situação crítica. Perante estas circunstâncias temos uma inclinação para reagir negativamente. As pessoas que nos rodeiam seguem este mesmo princípio e reagem também negativamente a nós. O nosso dia é preenchido por zanga e desapontamento. Esta é uma estratégia de perder-perder, no final ninguém ganha nada.
Embora não seja fácil, é importante ter uma atitude positiva em situações negativas. Combata as situações negativas escolhendo em consciência manter-se positivo, acione uma estratégia que o capacite e chame até sim os recursos necessários para arranjar um forma assertiva de resolver os assuntos. Em seguida, apresento 15 exemplos do que pode fazer.

Escolha algumas que possam servir e adequar-se a si:

1. NUNCA RESPONDA QUANDO NÃO ESTÁ NUM ESTADO CALMO E COM CLAREZA DE PENSAMENTO.
No nosso cérebro temos uma estrutura que se chama de amígdala a qual é responsável pelas ações automáticas que temos no nosso dia-a-dia. A amígdala funciona como se fosse o nosso cérebro emocional, reagindo muito antes dos estímulos passarem pelo neocórtex, o nosso cérebro pensante e mais analítico. A amígdala é o centro identificador de perigo, gerando medo e ansiedade e colocando a pessoa em situação de alerta. Perante uma possível ameaça é a amígdala que toma o controle, estando sempre pronta a uma resposta rápida e efetiva. Resposta efectiva mas nem sempre adequada à situação, dado que é uma resposta de defesa, por isso sempre mais agressiva, evasiva ou rebuscada. Esses sequestros não acontecem apenas em incidentes graves e horrendos que levam a crimes brutais, ocorrem também connosco com muita frequência quando perdemos o “controle” e explodimos com alguém – com parentes, colegas de trabalho, no trânsito… – e depois ficamos até perplexos com as nossas próprias atitudes irracionais. Dê algum tempo para ficar calmo, deixe que a informação possa ser processada e analisada pelo neocórtex e assim construir uma resposta mais elaborada, mais inteligente.

2. UMA FORMA DE PODER INIBIR A RESPOSTA RÁPIDA E POR VEZES DESADEQUADA DA AMÍGDALA É UTILIZAR O RELAXAMENTO.
O relaxamento pode ser facilitado e induzido através de um processo natural que é a respiração. Respire fundo e relaxe o seu corpo. Este mecanismo permite oxigenar mais o cérebro e facilitar o raciocínio, promovendo uma decisão mais acertada e adequada à situação.

3. FALE NUM TOM DE VÓS AGRADÁVEL PARA REDUZIR A TENSÃO DA SITUAÇÃO.
Enquanto seres humanos reagimos muito aos estados físicos das outras pessoas, na grande maioria das vezes espelhamos os comportamentos dos outros. O ato de mudar de tom de voz permite adotar um padrão físico distinto, aumentando a probabilidade da outra pessoa nos espelhar e também ela diminuir a agressividade inicialmente expressa.

4. PERCEBA QUE PODE ENCONTRAR E DESCOBRIR OPORTUNIDADES NAS SITUAÇÕES DIFÍCEIS E NEGATIVAS.
Tal como Albert Einstein disse: ” No meio de toda a dificuldade reside a oportunidade.” Isto não podia ser mais verdade, caso se adote uma postura positiva perante a negatividade da situação, aumentamos sempre a probabilidade de construirmos uma solução, aqui reside a oportunidade de podermos ser bem sucedidos e terminarmos com algo que se podia perpetuar e ter um desfecho ainda mais negativo.

5. OBSERVE BEM O ASSUNTO OU AS COISAS QUE AS OUTRAS PESSOAS LHE TRANSMITEM.
Observe bem o assunto ou as coisas que as outras pessoas lhe transmitem, no sentido de vislumbrar algo positivo que possa servir para a sua melhoria. Não rejeite simplesmente toda a mensagem. Não temos necessidade de estarmos constantemente a protegermo-nos. Rejeite o que não for adequado à situação ou a si próprio, mas assuma o que lhe pode vir a ser útil.

6. MANTENHA UMA VISÃO POSITIVA ACERCA DAS PESSOAS.
Talvez você não goste muito da mensagem ou comportamento que têm, mas isso não quer dizer que tenha de detestar a outra pessoa.

7. NÃO PERSONALIZE A MENSAGEM.
O fato de a mensagem poder ser negativa, na grande maioria das vezes não se refere a si pessoalmente nem à sua personalidade, mas simplesmente a algum comportamento menos ajustado ou menos correto.

8. VOCÊ É MAIS DO QUE PENSAMENTOS E COMPORTAMENTOS.
Lembre-se que nós somos mais que os nossos pensamentos e comportamentos, não se confunda com eles, quer quando os inicia por vontade própria ou quando alguém se refere de forma negativa a algo que fez.

9. EVITE SENTIR-SE MAL CONSIGO PRÓPRIO.
Perceba que ter sentimentos depreciativos acerca de si próprio ou acerca do outro, ficar com rancor ou mal humorado só lhe fará mal a si e não à outra pessoa.

10. SE VOCÊ FIZER ALGUMA ASNEIRA, TENHA ABERTURA PARA O ADMITIR.
Este ato é revelador da sua auto-confiança. Saber admitir as falhas é ter uma atitude positiva face ao outro e a si mesmo. Isto permite colocar-se numa situação de aprendizagem e de auto-desenvolvimento. Admitindo igualmente que quer melhorar e contribuir para a solução ou resolução do problema.

11. ERRAR É HUMANO E, NECESSÁRIO.
Se você fizer alguma asneira, relembre-se da citação de George Bernard Shaw: “Uma vida gasta cometendo erros não só é mais honrada, mas mais útil do que uma vida gasta sem fazer nada.”

12. INSTRUA O SEU POSITIVISMO.
Caso possa e tenha oportunidade, assista a palestras, vídeos, filmes ou leia alguns livros que estimulem às atitudes positivas assim como ao desenvolvimento motivacional para que possa pouco a pouco implementar na sua mente raciocínios que lhe permita ultrapassar as dificuldades pensando positivo.

13. RELACIONAMENTOS POSITIVOS É TAMBÉM IMPORTANTE.
Procure o seu grupo de amigos que o motivam e ajudam a esclarecer-se.

14. OLHE PARA AS SITUAÇÕES NEGATIVAS DA VIDA COMO SESSÕES REAIS DE DESENVOLVIMENTO E OPORTUNIDADE DE CRESCIMENTO.
No entanto, quando mais alto subir e mais exigente for na sua vida, mais difíceis e exigentes serão as situações que poderão ocorrer. Quanto mais experiência tiver e mais força emocional possuir, mais preparado estará para combater as adversidades.

15. NÃO TENTE AGRADAR A TODO O MUNDO!
O ditado é antigo. Você não pode agradar a Gregos e a Troianos. Por vezes temos de nos desprender de algumas pessoas ou situações. Perceber isto, irá libertá-lo de um grande número de fardos desnecessários de serem vividos. Ficando assim, mais disponível para se focar nas coisas ou pessoas que você poderá interagir de uma forma positiva.

Boas resoluções positivas.