sábado, 28 de junho de 2014

Blindando o casamento

Viver com uma pessoa a vida todo exige esforço. Que o digam os apresentadores do programa The Love School – A Escola do Amor, na Rede Record, Renato e Cristiane Cardoso. Casados há 21 anos e pais de um filho adotivo, eles enfrentaram muitos problemas no começo, quando foram morar nos EUA. Principalmente por não se conhecerem direito... “(Ele) Ficava de cara amarrada comigo por dias”, lembra Cristiane, no livro Casamento Blindado (Editora Thomas Nelson, 272 págs.), já nas livrarias.
Além de contar a própria história e esmiuçar a rotina de um casal, na obra os autores dão 27 dicas para que, assim como eles, você supere as dificuldades e blinde seu relacionamento. Arregace as mangas e não perca a fé, porque vem muito trabalho por aí!

1. Converse sempre
Não deixe para depois! Uma ferida aberta só piora com o tempo. Converse até que consiga resolver o que incomoda você.

2. Filtre as palavras
Converse, mas nunca no calor da emoção. Estar nervosa não justifica agredir o companheiro, física, verbal ou emocionalmente.

3. Levante a autoestima dele
Os homens se sentem valorizados quando recebem um elogio. Isso faz com que ele queira se aproximar de você. Vale também cozinhar algo que ele goste e esperar por ele de banho tomado e perfumado.

4. Atenda aos pedidos dele
Ele pediu algo? Faça! Às vezes, é uma coisa tão simples, como uma lâmina de barbear. Se ele não abusar muito dos pedidos, que mal há em colocá-los no topo da sua lista de vez em quando?

5. Não misture os problemas
Não use uma situação qualquer para definir o caráter do seu marido. Aprenda a lidar com as situações separadamente. Não relacione um problema atual com um problema passado.

6. Deus ajuda
Não adianta só discutir ou reclamar (“Amor, você não me dá atenção!”). Ore, amiga! Peça a Deus que toque no coração do seu marido e ajude você a lidar com a situação.

7. Saiba relevar
Muitas vezes, o assunto não vale o tempo e o desgaste de uma discussão. Então, releve. Quando seu marido quiser discutir, beba um pouco d’água, mas fique com ela na boca por dez minutos antes de engolir. Boa, né?

8. Evite respostas atravessadas
Uma briga enorme pode começar só porque um deu uma resposta atravessada para o outro. Em vez de dizer "“Você é um grosso!”", diga "“Amor, quando você está ocupado e eu lhe pergunto uma coisa, às vezes a maneira como você me responde me faz me sentir mal”". Esse detalhe faz diferença.

9. Cuide da aparência
Casamento não é licença pra virar baranga! Depois do “sim”, tem que manter o clima de conquista. Do mesmo modo, você não quer um cara desgrenhado do seu lado!

10. Piada sem graça, não!
Cuidado com o que fala para os amigos sobre seu marido, hein?! Procure não expor falhas e fraquezas dele. Isso pode fazer seu companheiro pensar que você o considera inferior!

Fonte: http://mdemulher.abril.com.br/familia/reportagem/casamento/10-segredos-pra-blindar-seu-casamento-divorcio-698987.shtml

sábado, 21 de junho de 2014

Sexo & Casamento

Ninguém gosta muito de admitir, mas a falta de sexo é um problema comum no casamento. A excitação do início do relacionamento vai se perdendo com o passar do tempo e com o aumento das responsabilidades cotidianas.
O sexo deixa de ser prioridade até simplesmente se tornar um evento raro na vida de alguns casais. Não é possível saber com exatidão quantos vivem um casamento sem sexo no Brasil, entretanto, um estudo realizado pelo Ministério da Saúde, em 2008, revelou que 11% das pessoas que mantinham um relacionamento estável não haviam tido relações sexuais no período de um ano.
Para os especialistas norte-americanos, um casamento sem sexo é aquele em que o casal não tem mais do que dez relações por ano, um pouco menos do que uma transa por mês. Se esse parâmetro for levado em consideração, o relacionamento do segurança Vinícius*, 28 anos, que mora em Santos (SP), encaixa-se nessa definição.
Para a psicóloga e sexóloga Sheila Reis, diretora de relacionamento da Sociedade Brasileira de Estudos em Sexualidade Humana, a ausência ou baixa frequência de relações sexuais em um casamento só pode ser considerada como problema se um dos cônjuges não estiver satisfeito. "Quem estabelece o ritmo é o próprio casal".
Sheila enfatiza que não existe uma frequência normal ou ideal, o importante é que o sexo seja satisfatório e prazeroso para os dois. A psicóloga também chama a atenção para a influência dos veículos de comunicação na vida entre os lençóis, que às vezes propaga padrões sexuais que não se aplicam a todo mundo. "Casais que não tinham problemas acabam achando que têm porque ficam se comparando a outros".
A sexóloga Sheila Reis concorda que a fantasia de que tudo será mágico, como no começo da relação ou nas novelas, atrapalha os relacionamentos longos. "Depois de um tempo, o sexo é diferente. Não significa que seja pior. O legal é descobrir que no casamento ele pode vir a qualquer hora, a qualquer momento".
Para a psicóloga e terapeuta sexual belga Esther Perel, autora do livro "Sexo no Cativeiro" (Editora Objetiva), traduzido para 25 idiomas, a crise que muitos casais estão vivendo advém das expectativas do amor no mundo moderno. "É a primeira vez na história que nós estamos tentando criar relações duradouras que também tenham paixão. Conectamos a felicidade do casamento com a satisfação sexual. No passado, isso não era algo que determinava a qualidade do casamento".
Os casais querem amor e desejo, entretanto, o que mantém um apaga o outro. O amor pede estabilidade, segurança e previsibilidade, já o desejo arde mais quando existe mistério, aventura e novidade. "O que precisamos emocionalmente não é a mesma coisa que nos excita sexualmente", diz Esther Perel.
Como é possível resolver esse dilema? A terapeuta afirma que é preciso criar espaço na relação para manter uma certa intensidade erótica, por meio da imaginação, brincadeira e curiosidade pelo outro, que não pode perder seu caráter individual. "Equilibrar estabilidade e aventura em uma relação talvez não seja um problema que se resolva, mas que se administre".
Sheila Reis diz que o segredo é  um velho conhecido: o diálogo. Mesmo estando em um relacionamento há anos, segundo a sexóloga, muitas pessoas ainda não conseguem expor suas necessidades e seus desejos por medo do que o outro vai pensar. "O diálogo aberto, sem receio ou vergonha, corresponde a 90% de qualquer tratamento".
O que muitos não sabem é que o órgão mais sensual no corpo do homem e da mulher não está abaixo da cintura. Há uma glândula em nosso cérebro chamada hipófise que é responsável pelo estímulo sexual. Muito antes do seu órgão genital entrar em ação, a excitação começa na mente.
O que cria o clima para o prazer da mulher é o homem ser cavalheiro, cuidadoso, e atencioso com ela o dia todo - como com nenhuma outra mulher. O que cria o clima para o homem é a mulher ser respeitosa para com ele, fazê-lo sentir que é o seu herói, e mostrar desejo por ele.

Algumas considerações práticas para o dia-a-dia
1. Antes de acusar o outro de não ter mais libido, os casais deveriam comparar o que eles faziam enquanto estavam solteiros e o que fazem agora. Algumas mudanças de comportamento do parceiro podem alterar o desejo de qualquer mulher. Necessariamente a culpa não é só da mulher, mas sim do casal. É preciso avaliar a vida sentimental e sexual da dupla, pensar nas mudanças que ocorreram após o casamento e retomar o romantismo, as surpresas e o namoro. (Luciane Secco)
2. Cada pessoa tem um ritmo sexual próprio. É normal que, em alguns casos, o homem deseje fazer mais sexo que a mulher – e resolva essa necessidade se masturbando. Ou pode ser simplesmente um prazer solitário que ele quer manter. A melhor estratégia é aceitar a masturbação como parte integrante da vida sexual dele e participar disso. Quem sabe você não passa a se interessar também pela masturbação? (Marilandes Ribeiro Braga)
3. Obviamente eles acessam sites de pornografia em busca de novidades excitantes. As mulheres não fazem o mesmo porque não foram educadas para isso. A sexualidade feminina é reprimida desde criança, já a masculina é estimula, os homens são “programados” para vivenciar o sexo desde cedo. Mas se isso realmente te incomoda, tente embelecer um diálogo com ele para que vocês possam melhorar a intimidade e encontrar, juntos, uma saída. (Carla Cecarello)
4. Para muitas mulheres que viram mãe o sexo passa a ter menor importância no dia a dia, mas sem isso seu casamento não estará completo e, mais cedo ou mais tarde, você também vai perceber que não está completa. Tem que se esforçar lançando mão de fantasias, novas propostas, acrescentando energia na sua vida como mulher – e não só como mãe. (Luciane Secco)
5. O mais provável é que a diminuição de relações reflita estresse, descontentamento conjugal, patologia física ou depressão. Quem trai geralmente não deixa de ter relações com o parceiro, até porque quanto mais sexo se faz, mais vontade de fazer sexo se tem. As pessoas costumam deixar de fazer sexo com o cônjuge por traição quando se apaixonam por outra pessoa, mas mesmo assim não é certo e matemático. (Carla Cecarello)
6. Os homens podem apresentar queda do desejo sexual na faixa de 50 anos porque sofrem alteração hormonal. É necessário buscar ajuda médica para investigar se existe algum problema nesse sentido – se for necessário é possível fazer reposição hormonal. Descartada essa possibilidade, deve-se descobrir o que está acontecendo com o psicológico dele e a vida conjugal do casal para que o desejo tenha diminuído. Salvo os problemas físicos, a vontade de fazer sexo é muito pessoal. Tem homens de 50 anos que relatam ter mais desejo sexual hoje do que quando tinham 20 anos. E homens de 20 anos com pouco desejo. (Carla Cecarello)
7. Em primeiro lugar, a criança não pode dormir no quarto dos pais, desde bebê ela deve ter seu próprio quarto. Deixe a porta do quarto de vocês trancada ao praticar sexo. Caso a criança precise de ajuda ou tenha algum problema, ela vai chamar. Por último, se por algum contratempo o pequeno vir ou ouvir algo, explique de forma bem simplista que papai e mamãe estavam namorando, mas não dê muita importância para isso, pois nessa idade não é possível entender muita coisa. E o mais importante: não fiquem neuróticos. (Marilandes Ribeiro Braga)
8. Se você prefere dormir cedo a fazer sexo, isso é falta de motivação. Muito provavelmente o cônjuge não está sendo tão interessante. É preciso conversar de forma franca e objetiva e detectar os pontos que não estão dando certo na relação. Só então vocês poderão propor saídas e transformar o que não está bom. Livros, filmes e contos eróticos podem dar uma injeção de motivação no relacionamento. Proponha também atividades prazerosas e que não necessariamente tenham relação com sexo, como sair pra jantar, ir ao cinema ou teatro. (Carla Cecarello)

Fonte:
http://noticias.bol.uol.com.br/ultimas-noticias/entretenimento/2013/11/25/casamento-sem-sexo-e-coisa-antiga-mas-reclamar-disso-e-novidade.htm
http://delas.ig.com.br/amoresexo/dez-perguntas-respondidas-sobre-o-sexo-no-casamento/n1597079906091.html
http://www.renatocardoso.com/blog/2012/07/03/dicas-para-apimentar-a-relacao/

sábado, 14 de junho de 2014

Recém Casados

O casamento é um importante passo na vida de qualquer casal. Depois dele as responsabilidades e o compromisso com o relacionamento aumentam bastante. É uma fase geralmente difícil na vida do casal até então namorados ou noivos, principalmente pelo convívio que até então era esporádico ou em dias combinados e agora passa a ser diário.
Esse convívio diário exige paciência e equilíbrio tanto do homem quanto da mulher. Depois de casados, os noivos passam a ter que conviver com as diferenças, defeitos e manias do outro. Alguns comportamentos e gostos aparecem ou afloram depois que o casal passa morar e dormir juntos todos os dias.
Realmente, no casamento, o outro nos vê sem “preparo”. Afinal, ninguém consegue usar calcinha sexy todo santo dia e não há como fugir da “entre safra” das depilações. Para homens é a mesma coisa. Nem sempre o marido vai estar de barba feita, unha cortada, roupa bonita.
Mas isso não é desleixo, é a vida real. Mesmo durante o namoro, os casais passam por todos esses momentos, com a diferença que disfarçam a todo custo, fazem de tudo pra deixar essas coisas de fora do relacionamento.
Casar não é abrir mão da produção do namoro, mas dar ao outro acesso aos bastidores da sua vida.
Pra dividir a vida com alguém, a gente tem que estar bem resolvido em relação à nossa intimidade. Ninguém precisa ter vergonha de ter que ir ao banheiro, de ter pelos indesejáveis, de ter bafo de manhã. Do mesmo jeito que ninguém precisa ter vergonha de chorar, de passar raiva, de ter inseguranças, de perder a razão de vez em quando. Faz parte de quem nós somos.
É nesses momentos sem máscaras que a gente conhece melhor o outro e a cumplicidade se fortalece, criando raízes cada vez mais profundas no amor.

Quanto ao sonho da casa própria há de se ter paciência, pois pode se tornar uma armadilha para os recém-casados, veja a seguir os principais motivos:
1. O casal pode não ser capaz de dar uma boa entrada
Se o casal não for capaz de dar uma boa entrada, ele se endividará por um prazo muito longo e, possivelmente, pagará juros mais elevados do que conseguiria se a entrada fosse maior. Isso pode resultar em uma parcela inicial mais alta do que um eventual aluguel. Muitas vezes, o somatório das parcelas equivale a mais que o dobro do preço do imóvel. Isso não significa que o casal deva esperar até ter todo o dinheiro para pagar o imóvel à vista, até porque, dependendo da renda, esse processo pode levar muito tempo.
O conselho de Janser Rojo é que o casal more de aluguel nos primeiros anos para poupar pelo menos um valor maior de entrada. Se o casal conseguir pagar um aluguel de 2 mil reais para morar em um imóvel semelhante ao desejado – o que equivale a 0,5% de 400 mil reais e é inferior ao valor da primeira parcela – ele pode poupar a diferença (1.592 reais) em uma aplicação financeira, para engordar a entrada.
Com uma entrada maior, o casal poderá reduzir os juros e o prazo do financiamento, ou manter o prazo de 30 anos e diminuir a parcela. Fora que o valor total do imóvel (incluindo os juros) não aumentará tanto.
2. Imóvel próprio tira a flexibilidade da família
Rojo lembra que o lugar-comum de que se joga fora o dinheiro do aluguel deve ser ignorado. Primeiro porque, enquanto está financiado, o imóvel ainda não é de fato seu. “Ele está alienado em nome do banco”, diz Rojo.
Em segundo lugar, se o casal for jovem, fixar-se em um lugar pode ser ruim. Um novo emprego pode levar a uma mudança de cidade, ou mesmo fazer com que morar em outro bairro seja mais conveniente. “Trocar um imóvel próprio tem altos custos”, diz o planejador.
3. A configuração familiar ainda vai mudar
Além disso, pode haver a chegada de filhos, levando à necessidade de um imóvel maior. Nesse sentido, alugar um apartamento menor no início do casamento para investir na compra de um imóvel maior e com mais estrutura quando os filhos chegarem pode ser mais vantajoso.
4. Um financiamento pesado pode deixar outros objetivos em segundo plano
Rojo lembra que muita gente entra em um financiamento de imóvel logo no início da vida de casado sem sequer ter um orçamento ou saber quanto o outro ganha, o que pode levar a um descontrole financeiro, pois a parcela pode ficar mais pesada do que se imaginava, também pode levar o casal a ficar sem reservas para outros objetivos (carro, viagem, etc.), gerando um desgaste na relação.
Seu conselho é que o casal primeiro faça um orçamento doméstico para definir quanto pode gastar com a moradia, em vez de entrar em um financiamento e montar seu orçamento em torno disso.
Assim será possível definir uma parcela para a poupança e outra para o lazer, de modo a manter a qualidade de vida e formar uma reserva para emergências (reparos domésticos, desemprego, doença grave, etc.) e outros objetivos. Se o financiamento couber na parcela destinada à moradia, tudo bem. Se não, melhor morar de aluguel e poupar para uma entrada maior.
“Se o casal entrar de supetão em um financiamento com uma parcela que não lhe deixa espaço no orçamento, pode acabar não sobrando dinheiro para atender a outros desejos. E se acontecer um imprevisto, o casal terá que se endividar ainda mais”, diz.
Ele lembra que a falta de lazer, o grande endividamento, a inadimplência e outros problemas financeiros acabam prejudicando a relação.
5. O imóvel em que você mora não é um investimento
A ideia de que financiar um imóvel próprio é o mesmo que investir também é um lugar-comum que deve ser combatido, acredita Rojo.
O seu imóvel pode até se valorizar com o tempo, mas é bem provável que, se isso acontecer, os demais imóveis se valorizem também. Se aquele for seu único imóvel e a ideia for vendê-lo no futuro para comprar outro, de modo geral não haverá diferença, pois os outros imóveis também estarão mais caros.
“Esse raciocínio só faz sentido se o imóvel for realmente um investimento. Isto é, se não for a casa onde você mora e for destinado a gerar rendimentos com a valorização ou os aluguéis”, diz o planejador financeiro.

Fonte:
http://recemcasada.com.br/2010/06/29/intimidade-no-casamento-inimiga-ou-aliada/
http://www.gigaconteudo.com/morar-com-sogra-dicas-para-evitar-brigas-e-conviver-bem
http://exame.abril.com.br/seu-dinheiro/noticias/por-que-a-casa-propria-e-mau-negocio-para-os-recem-casados

sábado, 7 de junho de 2014

Positividade em situações ruins

Existem momentos na nossa vida em que todos passamos por situações difíceis. Talvez porque alguém diz alguma coisa negativa a nosso respeito, mostram rejeição ou ressentimento contra nós. Porque estamos frustrados, porque alguns assuntos pessoais atrapalham-nos as boas relações, a irritabilidade instala-se e a tendência é para que a situação evolua de forma negativa, aumentando ainda mais aquilo que já estava numa situação crítica. Perante estas circunstâncias temos uma inclinação para reagir negativamente. As pessoas que nos rodeiam seguem este mesmo princípio e reagem também negativamente a nós. O nosso dia é preenchido por zanga e desapontamento. Esta é uma estratégia de perder-perder, no final ninguém ganha nada.
Embora não seja fácil, é importante ter uma atitude positiva em situações negativas. Combata as situações negativas escolhendo em consciência manter-se positivo, acione uma estratégia que o capacite e chame até sim os recursos necessários para arranjar um forma assertiva de resolver os assuntos. Em seguida, apresento 15 exemplos do que pode fazer.

Escolha algumas que possam servir e adequar-se a si:

1. NUNCA RESPONDA QUANDO NÃO ESTÁ NUM ESTADO CALMO E COM CLAREZA DE PENSAMENTO.
No nosso cérebro temos uma estrutura que se chama de amígdala a qual é responsável pelas ações automáticas que temos no nosso dia-a-dia. A amígdala funciona como se fosse o nosso cérebro emocional, reagindo muito antes dos estímulos passarem pelo neocórtex, o nosso cérebro pensante e mais analítico. A amígdala é o centro identificador de perigo, gerando medo e ansiedade e colocando a pessoa em situação de alerta. Perante uma possível ameaça é a amígdala que toma o controle, estando sempre pronta a uma resposta rápida e efetiva. Resposta efectiva mas nem sempre adequada à situação, dado que é uma resposta de defesa, por isso sempre mais agressiva, evasiva ou rebuscada. Esses sequestros não acontecem apenas em incidentes graves e horrendos que levam a crimes brutais, ocorrem também connosco com muita frequência quando perdemos o “controle” e explodimos com alguém – com parentes, colegas de trabalho, no trânsito… – e depois ficamos até perplexos com as nossas próprias atitudes irracionais. Dê algum tempo para ficar calmo, deixe que a informação possa ser processada e analisada pelo neocórtex e assim construir uma resposta mais elaborada, mais inteligente.

2. UMA FORMA DE PODER INIBIR A RESPOSTA RÁPIDA E POR VEZES DESADEQUADA DA AMÍGDALA É UTILIZAR O RELAXAMENTO.
O relaxamento pode ser facilitado e induzido através de um processo natural que é a respiração. Respire fundo e relaxe o seu corpo. Este mecanismo permite oxigenar mais o cérebro e facilitar o raciocínio, promovendo uma decisão mais acertada e adequada à situação.

3. FALE NUM TOM DE VÓS AGRADÁVEL PARA REDUZIR A TENSÃO DA SITUAÇÃO.
Enquanto seres humanos reagimos muito aos estados físicos das outras pessoas, na grande maioria das vezes espelhamos os comportamentos dos outros. O ato de mudar de tom de voz permite adotar um padrão físico distinto, aumentando a probabilidade da outra pessoa nos espelhar e também ela diminuir a agressividade inicialmente expressa.

4. PERCEBA QUE PODE ENCONTRAR E DESCOBRIR OPORTUNIDADES NAS SITUAÇÕES DIFÍCEIS E NEGATIVAS.
Tal como Albert Einstein disse: ” No meio de toda a dificuldade reside a oportunidade.” Isto não podia ser mais verdade, caso se adote uma postura positiva perante a negatividade da situação, aumentamos sempre a probabilidade de construirmos uma solução, aqui reside a oportunidade de podermos ser bem sucedidos e terminarmos com algo que se podia perpetuar e ter um desfecho ainda mais negativo.

5. OBSERVE BEM O ASSUNTO OU AS COISAS QUE AS OUTRAS PESSOAS LHE TRANSMITEM.
Observe bem o assunto ou as coisas que as outras pessoas lhe transmitem, no sentido de vislumbrar algo positivo que possa servir para a sua melhoria. Não rejeite simplesmente toda a mensagem. Não temos necessidade de estarmos constantemente a protegermo-nos. Rejeite o que não for adequado à situação ou a si próprio, mas assuma o que lhe pode vir a ser útil.

6. MANTENHA UMA VISÃO POSITIVA ACERCA DAS PESSOAS.
Talvez você não goste muito da mensagem ou comportamento que têm, mas isso não quer dizer que tenha de detestar a outra pessoa.

7. NÃO PERSONALIZE A MENSAGEM.
O fato de a mensagem poder ser negativa, na grande maioria das vezes não se refere a si pessoalmente nem à sua personalidade, mas simplesmente a algum comportamento menos ajustado ou menos correto.

8. VOCÊ É MAIS DO QUE PENSAMENTOS E COMPORTAMENTOS.
Lembre-se que nós somos mais que os nossos pensamentos e comportamentos, não se confunda com eles, quer quando os inicia por vontade própria ou quando alguém se refere de forma negativa a algo que fez.

9. EVITE SENTIR-SE MAL CONSIGO PRÓPRIO.
Perceba que ter sentimentos depreciativos acerca de si próprio ou acerca do outro, ficar com rancor ou mal humorado só lhe fará mal a si e não à outra pessoa.

10. SE VOCÊ FIZER ALGUMA ASNEIRA, TENHA ABERTURA PARA O ADMITIR.
Este ato é revelador da sua auto-confiança. Saber admitir as falhas é ter uma atitude positiva face ao outro e a si mesmo. Isto permite colocar-se numa situação de aprendizagem e de auto-desenvolvimento. Admitindo igualmente que quer melhorar e contribuir para a solução ou resolução do problema.

11. ERRAR É HUMANO E, NECESSÁRIO.
Se você fizer alguma asneira, relembre-se da citação de George Bernard Shaw: “Uma vida gasta cometendo erros não só é mais honrada, mas mais útil do que uma vida gasta sem fazer nada.”

12. INSTRUA O SEU POSITIVISMO.
Caso possa e tenha oportunidade, assista a palestras, vídeos, filmes ou leia alguns livros que estimulem às atitudes positivas assim como ao desenvolvimento motivacional para que possa pouco a pouco implementar na sua mente raciocínios que lhe permita ultrapassar as dificuldades pensando positivo.

13. RELACIONAMENTOS POSITIVOS É TAMBÉM IMPORTANTE.
Procure o seu grupo de amigos que o motivam e ajudam a esclarecer-se.

14. OLHE PARA AS SITUAÇÕES NEGATIVAS DA VIDA COMO SESSÕES REAIS DE DESENVOLVIMENTO E OPORTUNIDADE DE CRESCIMENTO.
No entanto, quando mais alto subir e mais exigente for na sua vida, mais difíceis e exigentes serão as situações que poderão ocorrer. Quanto mais experiência tiver e mais força emocional possuir, mais preparado estará para combater as adversidades.

15. NÃO TENTE AGRADAR A TODO O MUNDO!
O ditado é antigo. Você não pode agradar a Gregos e a Troianos. Por vezes temos de nos desprender de algumas pessoas ou situações. Perceber isto, irá libertá-lo de um grande número de fardos desnecessários de serem vividos. Ficando assim, mais disponível para se focar nas coisas ou pessoas que você poderá interagir de uma forma positiva.

Boas resoluções positivas.