sábado, 18 de março de 2017

Familiares tóxicos X Transtornos mentais

O problema dos familiares tóxicos é que eles podem jogar todas as suas inseguranças nas crianças e fazer com que estas não consigam cuidar de si mesmas no futuro.
Talvez você se identifique com muitas das pessoas que tiveram de lidar com uma família tóxica porque os familiares tóxicos são mais comuns do que pensamos. E, às vezes, não somos conscientes de que estamos submergidos em uma delas.
Esta é uma situação complicada, um tipo de toxicidade da qual não podemos escapar e que não podemos  evitar. Mas, você sabia que, as famílias tóxicas podem gerar ou provocar transtornos mentais? Hoje nos aprofundaremos um pouco em todas essas coisas.

Famílias tóxicas e os problemas mentais
A família é muito importante, já que é nela que as crianças se educam e começam a adquirir certas habilidades para se comunicar com os demais e lidar com o mundo. Por isso, não é difícil de acreditar que uma excessiva toxicidade pode provocar severos transtornos, se não houver equilíbrio e emoções saudáveis no ambiente familiar.
Existem muitos tipos de família, principalmente aquelas desestruturadas, com graves problemas de superproteção e outras circunstâncias que podem afetar às crianças; estas famílias fazem com que estes, amanhã, sofram com psicopatologias cuja origem são desconhecidas até hoje.
É por isso que abordaremos algumas das relações mais interessantes e reais entre famílias tóxicas e seus problemas mentais: Vamos a eles!
Pigmaleão & Galatéia

1. O efeito Pigmalião e sua influência nas crianças
O efeito pigmalião é o papel que as crianças adotam por influência dos pais, ou seja, tudo o que o pai deseja ou teme para seus filhos acaba se convertendo em realidade. Por isso, todo rótulo que colocamos em nossos filhos como “é preguiçoso”, “é mau caráter” pode provocar um grande impacto na criança no futuro.
A família não tem ideia do quanto as crianças se influenciam com isso. Não sabem que qualquer rótulo pode ser adotado posteriormente pelos pequenos. De alguma maneira contaminam sua conduta.

2. Amores que matam
Há uma frase que muitos pais ou famílias dizem a seus filhos: “ninguém vai amar você mais do que nós”. Se isso literalmente for levado ao pé da letra, pode causar, ainda que não se sintam muito queridos no seu ambiente familiar, não se sentirão no direito de reclamar, porque “eles fizeram isso para o meu bem”. O grande problema disso é que pode resultar em um grande silêncio ante situações extremas como maus tratos e abusos emocionais.
É importante saber que o amor da família pode não ser saudável e por isso devemos questioná-lo. A família não tem que ser boa só pelo fato de ser sua família: às vezes esta é muito tóxica.

3. Pais superprotetores
A superproteção pode ocasionar problemas como a dependência emocional e as crianças terão uma luta contínua na sua fase adulta. Por isso é importante manter um equilíbrio e nunca chegar ao limite da superproteção.
Quer um filho inseguro? Quer uma pessoa que não tenha confiança em si mesma? A superproteção é o que origina esses graves problemas emocionais dos quais não será fácil sair. Tudo o que acontece na nossa infância nos marca.

4. Desejos e inseguranças projetadas
Quantas vezes em uma briga de casal tem se visto as crianças com medo? Apesar de não querer admitir, problemas conjugais, por vezes, nos afetam tanto que ignoramos que as crianças ou adolescentes estão chorando, isso realmente afeta a todos.
Além disso, muitas famílias sobrecarregam suas frustrações e inseguranças sobre eles, levando-os a ficar sob grande pressão, à qual não deveriam ter sido submetidos! Eles não são culpados pelos problemas dos mais velhos!
Todas essas situações familiares podem resultar em depressões, em transtornos da personalidade, em situações de dependência e muitas outras psicopatologias que ficam muito complicadas e duram por toda a vida adulta.

Você foi criado com familiares tóxicos ou tem uma família tóxica? 
Que problemas isso têm ocasionado a você? 
Não escolhemos a família, mas ao menos, podemos ser conscientes de como ela é, para evitar repetir a mesma história com nossos filhos. Pensemos um pouco mais neles; nossos problemas não são maiores que os deles e nem estão à frente dos seus.

Fonte:
https://melhorcomsaude.com/familiares-toxicos-transtornos-que-podem-causar/

sábado, 11 de março de 2017

5 regras da psicologia para ter uma vida muito mais fácil!

Compreender a psicologia de nós mesmos e dos outros a nossa volta pode desempenhar um papel importante na nossa felicidade.
Estamos todos sofrendo de crenças limitantes adquiridas a partir de experiências passadas e interações com outros, inibindo a facilidade com que vivemos nossas vidas. Precisamos desenvolver uma mentalidade melhor, que endireite nossas percepções e limite a quantidade de negatividade que vemos em nós mesmos.
Ter o hábito de usar essas regras psicológicas em sua vida é crucial para viver de forma mais fácil de ver o mundo de uma nova perspectiva:

1. As pessoas não se importam tanto quanto você pensa
Pode soar duro, mas é verdade. Estarmos tão preocupados com o que os outros pensam de nós, que agimos de uma forma que irá satisfazer (o que pensamos que são) as expectativas das outras pessoas, mas nos é prejudicial/ afinal, todo mundo está envolvido em seus próprios problemas e inseguranças.
É muito melhor tentarmos manter isso em mente, pois a maioria das coisas que acreditamos que as pessoas estão pensando são apenas suposições que nossas próprias mentes criaram com base em experiências passadas ou percepções e interpretações incorretas.
Ser você mesmo, sem se preocupar com o que os outros pensam, ajuda no caminho de alcançar a felicidade pessoal.

2.Estamos constantemente mudando quem somos
É fácil pensar que somos as mesmas pessoas que éramos há dez anos, mas não somos. Nossos eus passado, presente e futuro são essencialmente independentes, porque nossa mentalidade muda com as circunstâncias e experiências de nossas vidas.
Devido a isso, devemos sempre ser fiéis ao nosso eu presente ao tomar decisões. Nós nunca podemos prever o que o nosso eu futuro vai pensar e sentir, e tudo o que aconteceu no passado foi para os nossos eus passados. O poder está no agora.

3.Pare de se comparar aos outros
Com as mídias sociais pressionando muitos de nós a postar os melhores momentos, pode ser fácil começar a comparar-nos a outras vidas aparentemente “perfeitas”. Na vida real, nós ainda tendemos a mostrar nosso melhor lado para as pessoas, em vez de mostrar vulnerabilidade, por medo de sermos julgados ou rejeitados.
A verdade é que somos todos vulneráveis. Todos nós queremos ser aceitos pelos outros. É uma enorme perda de tempo acreditar que as pessoas são, de alguma forma, melhores do que nós. Comparações e sentimento de inferioridade são inúteis, porque mesmo as pessoas mais poderosas têm preocupações, inseguranças e incertezas dentro de si.

4.Não espere que seu conselho será ouvido
Ninguém nunca realmente escuta conselhos, a menos que aconteça de estar na mentalidade certa no momento certo.
No final do dia, as pessoas só vão mudar suas mentalidades ou perspectivas através de suas próprias realizações e experiências. Às vezes, pode vir na forma de seu conselho, mas na maioria das vezes é através de experiências.
Não se sinta ignorado ou desanimado – você fez a sua parte, agora deixe as coisas seguirem.

5.Você só pode controlar a sua resposta
Como você reage a um problema, evento ou situação é muito mais importante do que a própria situação. Você pode escolher reagir de uma maneira que ficará em seus pensamentos, sentimentos e emoções futuras, ou reagir de uma maneira melhor.
Em qualquer situação negativa, isso pode ser difícil, mas lembrar-se de redefinir sua mente antes de reagir pode ajudá-lo a treinar-se para entender as possíveis repercussões de suas ações para os outros e para si mesmo.
 Na vida, a atitude é tudo! 

Fonte:
https://osegredo.com.br/2017/03/se-voce-entender-essas-5-regras-da-psicologia-podera-viver-uma-vida-muito-mais-facil/

sábado, 4 de março de 2017

O amor da minha vida sou eu

O amor da minha vida sou eu. E dizer isso em voz alta não é ato de egoísmo ou orgulho, é uma reflexão que devemos interiorizar a cada dia com quem começa sua manhã com uma boa xícara de café.
Não é egoísta quem atende a si mesmo, quem resolve seus medos e cura suas feridas, quem deixa para trás o que o fere e encontra o amanhã com otimismo e força.
Porque se eu estiver bem, vou ser capaz de dar o melhor de mim para os outros. Eu serei capaz de ser feliz e dar felicidade.
“Eu preciso ser melhor do que ninguém, não preciso ter o que você tem. Me basta e me sobra ser eu mesmo, ser o amor da minha vida para oferecer-lhe o melhor que está em minha alma calma, no meu coração sereno desprovido de ódio ou rancor.”
Embora nos surpreenda, não é fácil chegar a este estado, onde somos capazes de amarmos a nós mesmos plenamente e sem limitações. De alguma forma, estamos quase acostumados a priorizar as necessidades dos outros, e muitas vezes nos “agarramos” a coisas como se fossem nossa identidade única: um trabalho, uma casa, dinheiro …
Há muitas dimensões que estão cobrindo-nos camada por camada com uma casca que nos faz perder gradualmente a essência que é o amor-próprio.
Porque nós nunca devemos nos esquecer que se você estivermos bem, o mundo estará bem. Se seus pensamentos e suas emoções se não vibrarem com essa harmonia interior e o respeito por si mesmo, a sua realidade será distorcida.

Eu tinha esquecido: o amor da minha vida sou eu!
Talvez em algum momento você esqueça que o amor de sua vida era você, porque priorizou demais os outros. Ou também pode ter sido projetada em você desde sua infância uma insegurança e valores que nunca te priorizaram como pessoa.
Chega um momento em que temos que deixar coisas, pessoas, situações … Alguns vão chamá-lo de egoísmo, mas eu chamo de amor-próprio.
Amor-próprio não é algo ensinado nas escolas, na realidade, é um aspecto que todos nós vamos lentamente descobrindo que armazena um poder que nunca tinham nos falado. 

Por que isso acontece muitas vezes?
Em nossa sociedade, nos educam e transmitem o valor de amar e respeitar os outros, o que é sem dúvida essencial. No entanto, é raro nos ensinarem a necessidade de amarmos a nós mesmos.
O amor-próprio, só de pensar que eu sou o amor da minha vida, não é um ato de egoísmo. Não desde o tempo em que esta dimensão está focada na construção e proteger nossa auto-estima. Ninguém quer a si mesmo pois se considera melhor do os outros, ou com mais méritos, ou mais direitos. Nós queremos nos proteger, nos conhecer melhor, para que nada e ninguém nos manipule, para sabermos o que queremos e o que não queremos.
O amor-próprio é um sentimento do qual não devemos nos envergonhar. Esta não é apenas uma ferramenta de bem estar interno, é manter um equilíbrio com o qual, temos empatia e respeito também pelos outros.

Estratégias para lembrar que o amor da minha vida sou eu:
Sejam quais forem as circunstâncias que nos levaram a esquecer que os pilares de nossa vida somos nós mesmos, nunca é tarde demais para recuperarmos essa crença. Esta força interior com a qual, recuperamos o equilíbrio para sermos felizes e para oferecer conforto para aqueles que amamos. Aqueles que realmente merecem.
“Conforme você anda nos caminhos da sua vida, você perceber que o que importa não é quantas coisas você tem, mas sim o seu valor …”
  • Te convidamos a tomar nota de uma série de aspectos para refletir. Respire fundo e pense sobre eles com cuidado, lembrando-se sem hesitação que o verdadeiro amor de sua vida é você.
  • Mantenha um diálogo interno: analise quais aspectos e situações cotidianas violam sua autoestima, e te afastam de quem você realmente é. Talvez você deva deixar certas coisas, e até mesmo alguns relacionamentos específicos.
  • Simpatize consigo mesmo: você empatiza com qualquer um que vê. Você entende a sua situação, sua dor, suas necessidades … mas e você? O que você diria para si mesmo se estivesse ante a si?
  • Você é autêntico, único e irrepetível. Não é um slogan, não é uma frase. É uma realidade na qual deve começar a acreditar a partir de hoje. Você tem virtudes, características e essência que o fazem único no mundo, e, portanto, importante.
  • Atreva-se a amar e dedicar-se ao que você merece, porque amar a si mesmo não é parar de amar os outros. É reconhecer-se e fazer-se feliz, porque quando você começa a ser feliz, consegue as melhores coisas na vida.


Fonte:
https://osegredo.com.br/2015/11/estou-comecando-a-suspeitar-que-o-amor-da-minha-vida-sou-eu/