sábado, 23 de setembro de 2017

Realização dos sonhos

Quem foi que disse que precisamos esperar a segunda pra começar a dieta ou a malhação?
Quem foi que disse que precisamos mudar de atitude e a concretizar projetos somente no início do ano?
O sentimento de missão cumprida, de sentir-se realizado... só depende de você e é  uma questão de hábito, de decisão diária; o melhor ainda está por vir e só depende de você! Veja abaixo algumas diquinhas valiosas!
Você ainda não sabe o que quer da vida? Esse caderno aqui vai te ajudar a descobrir!
Que tal agora arregaçar as mangas e cair pra dentro dos seus sonhos e metas? Afinal, se você não correr atrás das suas metas... ninguém correrá por você; e as coisas não caem do céu, nem se auto-realizam sozinhas, né? rsrs

sábado, 16 de setembro de 2017

A arte de viver bem

A arte do bem viver é uma coisa perseguida por todos porque significa que deu o seu melhor com sabedoria e quem é cristão, concorda comigo quando digo: "vamos aprender com o melhor!"
O grande problema da sociedade é o medo de falar algo, ser mal-interpretado e crucificado (ops, processado) porque a era da informação, por mais irônico que seja, nos emburreceu e nos adoeceu a cabeça.
Aproveitando a minha fase de colocar as leituras em dia... vou tirar pra indicar alguns livros para o nosso crescimento; mas se pego o livro de uma coletânea... lascou, tenho que ler todos. 😹
Análise da Inteligência de Cristo é uma coleção do psiquiatra e escritor brasileiro Augusto Cury que tem por objetivo promover uma abordagem do lado psicológico e comportamental de Jesus com aplicação nas diversas áreas do conhecimento humano.
Sua obra, publicada em dezenas de países, é dividida em cinco livros: O Mestre dos Mestres, O Mestre da Sensibilidade, O Mestre da Vida, O Mestre do Amor e O Mestre Inesquecível. Mas, por hoje, vamos nos ater ao primeiro.
Eis uma breve sinopse do livro: O Mestre dos Mestres tem por objetivo analisar as características da personalidade de Jesus Cristo. Augusto Cury considera que a ciência teria se omitido em pesquisar sobre Jesus e, por isto, busca neste livro expor seus estudos sobre a personalidade "daquele que dividiu a história da humanidade". Segundo o livro, Jesus era uma pessoa que pensava antes de reagir, não impunha suas idéias limitando-se a expor o que pensava e que tratava cada ser humano como um ser único. A seu ver, a personalidade de Jesus seria complexa, misteriosa e de difícil compreensão.
Vamos aos trechos que achei mais preciosos e reveladores só pra deixar com água na boca.
Todos elogiam a primavera e esperam ansiosamente por ela, pois pensam que as flores surgem nessa época do ano. Na realidade, as flores surgem no inverno, ainda que clandestinamente, e se manifestam na primavera. A escassez hídrica, o frio, a baixa luminosidade, pertinentes ao inverno, castigam as plantas, levando-as a produzir metabolicamente as flores que desabrocharão na primavera. As flores contêm as sementes, e as sementes expressam uma tentativa de continuação do ciclo da vida das plantas diante das intempéries que atravessaram no inverno. O caos do inverno é responsável pelas flores da primavera.
Através dessa ilustração podemos perceber que todos temos preocupações existenciais, desafios profissionais, compromissos sociais e problemas nas relações interpessoais que geram continuamente focos de tensão que, por sua vez, geram stress e ansiedade - um verdadeiro efeito dominó. Os focos de tensão podem exercer um controle sobre a inteligência que nos impede de ser livres e exerce uma verdadeira ditadura sobre a inteligência. Mas quem cuida apenas da estética do corpo e descuida do enriquecimento interior vive a pior solidão, a de ter abandonado a si mesmo em sua trajetória existencial.
Você acha que Cristo tinha uma vida enclausurada, fechada, tímida e triste? Sabe de nada, inocente. Apenas, em alguns momentos, sentia necessidade de se isolar para meditar. Quem não tem estes momentos aprisiona a sua emoção e não supera a solidão intrapsíquica.
Jesus reconheceu que a vida humana é sinuosa e possui turbulências inevitáveis, encorajou seus íntimos a não se intimidar diante das aflições da existência, mas a se equipar com ânimo e determinação para superá-las. Disse que tinha vencido o mundo, tinha vencido as intempéries da vida, o que indica que ele vivia sua vida, não de qualquer maneira, mas com consciência, com metas bem estabelecidas, como se fosse um atleta. Cristo tinha todos os motivos para ser tenso, irritado, angustiado, revoltado. Em vez disso, expressava tranqüilidade, capacidade de amar, de tolerar, de superar seus problemas e apesar de ter todos os motivos para ser uma pessoa triste, se mostrava feliz e sereno.
Sabe aquela história de dar a outra face? Pois é, o conteúdo é bem maior do que o que imaginamos, vide abaixo:
Só uma pessoa forte é capaz de dar a outra face. Só uma pessoa segura dos seus próprios valores é capaz de elogiar o seu agressor. Quem dá a outra face não se esconde, não se intimida, mas enfrenta o outro com tranqüilidade e segurança.
Quem dá a outra face não tem medo do agressor, pois não se sente agredido por ele, e nem tem medo de sua própria emoção, pois não é escravo dela. Além disso, nada perturba tanto uma pessoa agressiva do que dar a outra face, do que não revidar sua agressividade com agressividade. Dar a outra face incomoda tanto que é capaz de gerar insônia nela. Nada incomoda tanto uma pessoa agressiva do que ter atitudes complacentes com ela.
Dar a outra face é respeitar o outro, é procurar compreender os fundamentos da sua agressividade, é não usar a violência contra a violência, é não se sentir agredido diante das ofensas que lhe desferem. Somente uma pessoa que é livre, segura e que não gravita em torno do que os outros pensam e falam de si é capaz de agir com tanta serenidade.
A psicologia do “dar a outra face” protege emocionalmente a pessoa agredida e, ao mesmo tempo, provoca a inteligência das pessoas violentas, estimulando-as a pensar e reciclar a própria violência. Cristo era uma pessoa audaciosa, corajosa, que enfrentava sem medo as maiores dificuldades da vida. Era totalmente contra qualquer tipo de violência. Todavia, ele não discursava sobre a prática da passividade. A humildade que proclamava não era fruto do medo, da submissão passiva, mas da maturidade da personalidade, confeccionada por intermédio de uma emoção segura e serena. Cristo, através do discurso de dar a outra face, queria proteger a pessoa agredida, fazê-la transcender a agressividade imposta pelo outro e, ao mesmo tempo, educar o agressor, levá-lo a perceber que a sua agressividade é um sinal de fragilidade. Nunca o agressor foi combatido de maneira tão intensa e tão elegante!
Na proposta de Cristo, o agressor passa a revisar a sua história e a compreender que ele se esconde atrás de sua violência.
A energia emocional não é estática, mas dinâmica. Ela se organiza, se desorganiza e se reorganiza num fluxo vital contínuo e ininterrupto. Nossa capacidade de amar é limitada. Amamos com um amor condicional e sem estabilidade. As frustrações, as dores da existência, as preocupações cotidianas sufocam os lampejos de amor que possuímos. Portanto, o segredo do limitado amor humano nem sempre está em conquistá-lo, mas em cultivá-lo.

Fonte:
o próprio livro: Análise da Inteligência de Cristo - O Mestre dos Mestres, Augusto Cury.
https://pt.wikipedia.org/wiki/An%C3%A1lise_da_Intelig%C3%AAncia_de_Cristo

sábado, 9 de setembro de 2017

Intuição - parte 2

A intuição é difícil de definir, mas exerce um papel enorme em nosso cotidiano. Steve Jobs, por exemplo, disse que ela é “mais poderosa que o intelecto”. Mas não importa como a articulamos, todos nós sabemos intuitivamente o que ela é.
A ciência cognitiva está começando a desmistificar a presença forte, mas às vezes inexplicável, do raciocínio inconsciente em nossa vida e pensamento. Frequentemente minimizada e descrita como anticientífica devido às suas ligações com a sensibilidade e comportamentos paranormais, a intuição não é simplesmente um monte de balela sobre nossos sentidos.
“Existe um conjunto crescente de relatos e de esforços sólidos de pesquisas que sugerem que a intuição é um aspecto crítico da interação entre os humanos e nosso ambiente, estando à base de muitas decisões que tomamos” (Ivy Estabrooke, gerente de programa do Escritório de Pesquisas Navais, ao New York Times em 2012).
Maneiras práticas de desenvolvê-la:


01. Prestar atenção àquela voz interior
A maior coisa que distingue as pessoas intuitivas é que ao invés de ignorar, elas ouvem a orientação de suas intuições e seus instintos.
“Todas as pessoas estão ligadas à sua intuição, mas algumas pessoas não prestam atenção a ela, como intuição”, fala Burnham. “Ainda não conheci nenhum empresário de sucesso que não dissesse ‘não sei por que fiz isso. Foi um palpite’.”
Para tomar as melhores decisões de que somos capazes, diz Francis Cholle, autor de The Intuitive Compass, precisamos de um misto equilibrado de intuição e pensamento racional: lança uma ponte entre o instinto e o raciocínio. Mas o viés cultural contra os instintos ou as intuições nos leva com frequência a fazer pouco caso de nossas “impressões” em nosso detrimento.
“Não é preciso rejeitar a lógica científica para beneficiar-se dos instintos”, diz Cholle. “Podemos honrar e recorrer a todas essas ferramentas, e buscamos um equilíbrio entre elas. E, ao procurar esse ponto de equilíbrio, vamos finalmente colocar todos nossos recursos cerebrais em ação.”.

02. Reservar tempo para ficar sozinha
Se você quer entrar em contato com sua intuição, passar um pouco de tempo sozinho pode ser a maneira mais eficaz. Assim como a solidão pode ajudar a suscitar o pensamento criativo, também pode nos ajudar a entrar em contato com nossa sabedoria interior mais profunda.
De acordo com Burnham, as pessoas intuitivas muitas vezes são introvertidas. Mas, quer você seja introvertido, quer não, reservar algum tempo para ficar sozinho pode ajudá-lo a praticar o pensamento mais profundo e reconectar-se com você mesmo.
“É preciso poder desfrutar um pouco de solidão, um pouco de silêncio”, diz a autora. “Porque não dá para ouvir a intuição em meio ao barulho do cotidiano.”

03. Criar
“A criatividade produz seus melhores frutos quando funciona intuitivamente”, escreve a pesquisadora e escritora Carla Woolf.
Na realidade, explica Sophy Burnham, as pessoas criativas são altamente intuitivas. E, assim como é possível aumentar sua criatividade com o treino, é possível fortalecer sua intuição. Na realidade, treinar uma coisa pode reforçar a outra.

04. Atenção consciente

A meditação e outras práticas de atenção consciente podem ser uma ótima maneira de trazer sua intuição à tona. Como explica o Search Inside Yourself Leadership Institute: “A atenção consciente (mindfulness) pode ajudá-lo a eliminar a tagarelice mental, a pesar suas opções objetivamente, sintonizar-se com sua intuição e, ao final, tomar uma decisão que você pode apoiar completamente”.
A atenção consciente também pode conectar você com sua intuição pelo fato de fortalecer o autoconhecimento. Um estudo de 2013 publicado no periódico Perspectives on Psychological Science mostrou que a atenção consciente, definida como “prestar atenção à nossa experiência atual sem tecer julgamentos”, pode nos proporcionar uma compreensão melhor de nossa personalidade. E, como nota Arianna Huffington em Thrive, o fortalecimento da intuição, compaixão, criatividade e paz são todos efeitos colaterais maravilhosos da prática da meditação.

05. Observar tudo
“A primeira coisa a fazer é observar: fazer um pequeno diário e tomar nota quando acontecem coisas incomuns”, diz Burnham. Você ganhará uma percepção aguda da frequência com que ocorrem em seu cotidiano coincidências, conexões surpreendentes e intuições acertadas. Em outras palavras, sua intuição começará a se manifestar.

06. Ouvir o corpo
As pessoas intuitivas aprendem a prestar atenção a seu corpo e dar ouvidos às suas “sensações viscerais”.
Se alguma vez você já sentiu enjôo quando sabia que algo estava errado, mas não conseguia identificar o que era, sabe que as intuições podem provocar sensações físicas no corpo. Nossas sensações viscerais têm esse nome por uma razão: pesquisas indicam que a emoção e a intuição têm raízes no “segundo cérebro” situado no intestino.

07. Conexão em nível profundo
Ler os pensamentos de outros pode parecer algo do campo da fantasia e pseudociência, mas na realidade é algo que fazemos diariamente. Isso se chama precisão empática, um termo usado na psicologia para descrever “a capacidade aparentemente mágica de mapear o terreno mental de uma pessoa a partir de suas palavras, emoções e linguagem corporal”, segundo a Psychology Today.
“Quando você vê uma aranha subindo pela perna de uma pessoa, sente uma sensação desagradável”, escreve Marcia Reynolds na Psychology Today. “Do mesmo modo, quando você observa alguém tentando aproximar-se de um amigo e sendo rejeitado, seu cérebro registra a sensação de rejeição. Quando você vê seu time ganhar ou um casal abraçar-se na televisão, sente as emoções das pessoas como se estivesse com elas. Emoções sociais como culpa, vergonha, orgulho, constrangimento, aversão e desejo, tudo isso pode ser sentido com a observação dos outros.”
Para Reynolds, prestar atenção às suas próprias emoções e passar tempo observando e ouvindo outras pessoas cara a cara pode reforçar seu poder de empatia.

08. Sonhos
Burnham recomenda prestar atenção a seus sonhos, para entrar em contato com os processos de pensamento inconscientes de sua mente. Sonhos e intuições nascem no inconsciente, e você pode começar a entrar em contato com essa parte de sua mente, prestando atenção a seus sonhos.
“À noite, quando sonhamos, recebemos informações do inconsciente, a parte intuitiva do cérebro”, diz Burnham. “Se você presta atenção a seus sonhos, pode receber muitas informações sobre como viver sua vida.”

09. Relaxar
Poucas coisas sufocam a intuição tão facilmente quanto estar constantemente ocupado, fazendo várias coisas ao mesmo tempo, conectado com aparelhos digitais e estressado. De acordo com Arianna, sempre temos uma visão intuitiva das pessoas em nossa vida, em um nível profundo, sabemos diferenciar as pessoas boas das que são “bajuladoras e dissimuladas”, mas nem sempre estamos suficientemente atentos à nossa intuição para admitir a diferença para nós mesmos. O problema é que vivemos ocupados demais.
“Sempre recebemos avisos de nosso coração e nossa intuição, quando elas aparecem”, ela escreve em Thrive. “Mas muitas vezes estamos ocupados demais para tomar nota.”

10. Xô emoções negativas
As emoções fortes, especialmente as negativas, podem anuviar nossa intuição. Muitos de nós sabemos que nos sentimos mal, fora de sintonia com nós mesmos, quando estamos com raiva ou deprimidos, e pode ser porque estamos desconectados da intuição.
“Quando você está muito deprimido, sua intuição pode falhar”, diz Burnham. “Quando está com raiva ou em estado de comoção emocional, sua intenção pode falhar completamente.”
As evidências disso não são apenas baseadas em relatos. Um estudo de 2013 publicado no periódico Psychological Science mostrou que um estado de ânimo positivo elevou a capacidade de fazer avaliações intuitivas num jogo de palavras.
Isso não quer dizer que as pessoas intuitivas nunca fiquem furiosas ou deprimidas. Mas sua intuição funcionará melhor se você geralmente for capaz de aceitar conscientemente as emoções negativas e depois se desapegar delas, em vez de reprimi-las.

Fonte:
http://www.huffpostbrasil.com/2014/03/27/10-coisas-que-as-pessoas-intuitivas-fazem-de-maneira-diferente_a_21667580/

sábado, 2 de setembro de 2017

Intuição - parte 1

O que é?
Intuição é uma forma de conhecimento que está dentro de todos nós, embora nem todas as pessoas saibam utilizá-la, de acordo com a psicóloga Virginia Marchini, fundadora do Centro de Desenvolvimento do Potencial Intuitivo, de São Paulo. Etimologicamente, explica Virginia, a palavra intuição vem do latim intueri, que significa considerar, ver interiormente ou contemplar.
O matemático e filósofo Blaise Pascal referia-se à intuição como o produto da capacidade da mente de fazer muitas coisas ao mesmo tempo, graças às infinitas conexões inconscientes que tornam possível à mente consciente fazer escolhas. Grandes cientistas, entre eles o físico Albert Einstein, considerado o maior intuitivo da história, enfatizaram o valor do potencial intuitivo. O psiquiatra Carl Jung dizia sobre o conhecimento intuitivo: 
“Cada um de nós tem a sabedoria e o conhecimento que necessita em seu próprio interior”. 
Segundo Virginia, a mente intuitiva abre-se a respostas inovadoras e não dogmáticas, mas aprender a confiar na intuição é um grande desafio, pois o senso comum ainda considera a intuição um conhecimento de risco. “Pessoas com baixa auto-estima, por exemplo, têm mais dificuldade em acreditar na inteligência intuitiva em função de uma desconfiança em relação a tudo o que venha de seu interior”, diz Virginia. A psicóloga afirma que é possível desenvolver a intuição por meio de algumas técnicas, como o treino da habilidade no uso de imagens e símbolos, a aquisição de uma postura mais reflexiva e o desenvolvimento da autoconfiança. “Devemos confiar na intuição à medida que a autoconfiança e o autoconhecimento permitam ao indivíduo separar a intuição dos seus medos e desejos”, diz Virginia.

A intuição é confiável!
Esta foi a conclusão a que chegou um grupo de cientistas liderados pelo professor Marius Usher, na Universidade de Tel Aviv, Israel. Sempre pensamos que a razão acertava mais que as sensações intuitivas, mas estudos científicos confirmaram que, em 90% casos, o instinto é o certo. 
As vezes refletimos e chegamos à conclusão de que algo é certo, mas no fundo temos uma sensação de que não é bem assim. Não conseguimos encontrar motivos suficientes para não confiar, mesmo que a nossa intuição diga que deveríamos agir de modo diferente.

O aprendizado adquirido ao longo da vida nos dá bons conselhos
A mente possui uma infinidade de experiências gravadas. Desde que nascemos conhecemos pessoas de diferentes personalidades e passamos por muitas situações, tanto boas quanto ruins. Todas estas experiências ficaram arquivadas na nossa mente, e as vezes não sabemos o porquê, mas temos a sensação de que certa pessoa não é confiável, ou que alguma coisa não sairá bem se tomarmos uma determinada decisão.
Talvez porque alguma vez conhecemos alguém com a mesma personalidade, e percebemos que não era uma boa pessoa, ou tomamos uma decisão parecida que não terminou bem. A mente tem muitas informações valiosas, e possui uma aprendizagem baseada na vivência que ajuda a intuição a ser confiável. Há uma infinidade de decisões que precisamos tomar e somente a razão não dá um suporte tão bom, escutar a intuição é, também, um ato de confiança.

Como funciona o instinto?
O instinto toma decisões em questão de segundos. Fazemos isso diariamente com coisas muito simples, como: “Pego ônibus ou metrô?”. Já nem sequer usamos a razão para tomar esta decisão, porque já fizemos isso tantas vezes que sabemos qual combinação é melhor escolher, que o instinto decide sem precisar refletir.
Vamos pensar numa pessoa que nasceu na selva e cresceu longe da civilização. Se a levássemos para a cidade, não veria com tanta clareza a melhor opção a fazer – ir de metrô ou de ônibus – porque nunca fez nada disso e este aprendizado não está gravado em sua mente.
A intuição não é algo mágico que já temos ao nascer; pessoas inteligentes a desenvolvem de acordo com o que vivem e com o que é visto ao seu redor. Se levarmos uma pessoa com a intuição muito boa para a selva, pode ser que ela se sinta menos inteligente neste lugar. O instinto só funciona com situações já aprendidas, coisas como precisar de alimento para sobreviver, mas não temos os conhecimentos de alguém que foi criado na selva.

Dois instintos com os quais já nascemos
Já nascemos com instintos inatos, como o da sobrevivência e o da reprodução sexual. O ser humano foge do que ameaça a sua vida, sem a necessidade de pensar sobre a decisão, mas tivemos que aprender quais perigos podem nos atingir. Se há fogo por perto, nos afastamos para não nos queimarmos. Aprendemos isso quando crianças, porque nos disseram que a experiência de se queimar causa dor.
Uma vez aprendido o que nos põe em perigo, o corpo reage em questão de segundos, fugindo toda vez que algo seja motivo de ameaça para o nosso corpo. A intuição é confiável, mas só podemos contar com ela porque aprendemos com as situações vividas, livros, filmes, além de outras experiências.
Muitas informações se unem para que possamos chegar à decisão mais certa para nos sentirmos bem. Por isso, na hora de tomar decisões, não devemos menosprezar a intuição, já que ela possui informações muito confiáveis. Nossas sensações inexplicáveis na verdade têm uma boa explicação.

Fonte:
https://super.abril.com.br/comportamento/o-que-e-intuicao/
https://amenteemaravilhosa.com.br/sua-intuicao-e-de-confianca/