sábado, 11 de junho de 2016

Baixa auto-estima

O que é?
É uma característica das pessoas que se sentem inadequadas para enfrentar os desafios da vida, não acreditam nos seus potenciais e capacidade de dar resposta às questões da vida. Tem uma estrutura emocional pouco sólida que origina o pessimismo e a negatividade; resulta da falta de auto-conhecimento e é o nosso maior inimigo. A falta de conhecimento e consciência do nosso verdadeiro valor e potencial não nos permite alcançar as nossas realizações pessoais, profissionais, emocionais, etc.
 
Falta de sentido de auto-valorização e respeito-próprio.
Uma pessoa com baixa auto-estima é um ser sem senso básico de respeito por si mesmo, desvaloriza-se e não se sente merecedor de amor e respeito por parte dos outros. Um exemplo muito simples de uma falta de respeito por si mesmo, uma pessoa que fume é uma pessoa que faz mal a si mesma, que não hesita em prejudicar-se e causar danos irreversíveis ao seu próprio corpo, também uma pessoa que se permita conviver com pessoas que a desvalorizem e maltratem psicologicamente é uma pessoa que não se respeita e não tem qualquer senso de auto-valorização.

A falta de Auto-Estima resulta da ausência do Auto-Conhecimento

Uma pessoa com baixa auto-estima, é uma pessoa, também sem auto-conhecimento, não tem noção de si mesma, do que merece, sem consciência de onde estão as barreiras denunciam que se estão a deixar abusar pelos outros. Uma pessoa com auto-estima sabe o que merece e quando alguém pisa o limite do razoável  manifesta-se e não dá qualquer oportunidade que abusem da confiança.

Desvalorização pessoal
Uma pessoa com baixa auto-estima, desvaloriza o que sente e nas escolhas que faz no dia-a-dia mostra que não acredita ser feliz, ter um emprego melhor, ter um bom ordenado, etc. É muito comum ouvirmos dizer da boca de uma pessoa com baixa auto-estima, “a mim bastava apenas ter o suficiente para os gastos”, há uma crença que quem tem dinheiro é má pessoa, como se o fato de merecerem ter um bom emprego, um bom ordenado as tornasse más pessoas, não tendo a consciência se tiverem muito dinheiro podem criar projectos de caridade e de ajuda ao próximo.

Desvalorizar as qualidades em prol das limitações

Uma pessoa de baixa auto-estima valoriza os seus “defeitos” e desvaloriza as suas qualidades, e também não aceita bem os elogios e não se sente merecedora de presentes. É comum afirmarem que gostam mais de dar do que receber. Podem ter um grande medo de expor as suas ideias com receio do ridículo e da desaprovação.
Características das pessoas com baixa Auto-Estima

  • Ausência de credibilidade em si mesma.
  • Assume culpas por tudo o que lhe acontece, achando-se vítima do mundo e que todos estão contra si.
  • Tenta sempre justificar-se e encontrar um culpado para tudo.
  • Baixo rendimento, não acreditam que tem capacidade para conquistar uma boa vida e não agem para evoluir.
  • Não cria objetivos de realização emocional, pessoal e profissional.
  • Ignora as suas aptidões sociais adequadas para resolver situações de conflito (submissão ou agressividade excessiva)
  • Não tem iniciativa para atividades de realização pessoal e profissional, sempre com a desculpa da falta de tempo.
  • Medo de não serem aprovadas social e profissionalmente, não tem consciência do seu valor.
  • Vê-se através dos olhos dos outros, quando lhe dizem “és boa pessoa” ficam felizes e quando a chamam de “incompetente, sente-se miserável. O fato de não ter a consciência do seu valor, acha que são o que os outros dizem sobre si.
  • Muitas vezes pessoas muito qualificadas e competentes não conseguem a realização pessoal e profissional  por não terem consciência do seu valor e não terem força interior para se apresentarem adequadamente e assim saber passar com objetividade as suas competências e habilidades.
  • Nos relacionamentos é muito comum a submissão ou então a manipulação como uma forma de manifestação da baixa auto-estima.

Características da baixa auto-estima:
  • Insegurança
  • Perfeccionismo
  • Sentimento de inadequação
  • Dúvidas constantes
  • Incerto de si mesmo
  • Não se permitir errar
  • Necessidade de: agradar aprovação, reconhecimento
  • Sentimento vago de não ser capaz de realizar nada –  depressão
Baixa auto-estima, aprenda como pode libertar
A Baixa auto-estima não pode sobreviver quando tomamos consciência sobre uma dimensão maior do nosso SER, e consequentemente nos responsabilizarmos por quem verdadeiramente somos e aceitamos assumir nosso poder interno. Ao  reconhecer a nossa essência e perceber o nosso verdadeiro potencial não consciente, aos poucos é possível substituir as crenças internas de desvalorização pessoal. Qualquer pessoa que se empenhe e se foque, pode superar os seus dramas de baixa-auto estima e conseguir uma mudança significativa em todas as áreas de vida, fazendo um claro investimento em si que tenha como fim o reconhecimento e aceitação sobre uma perspetiva maior sobre si e sobre o seu poder interior.
Em primeiro lugar é necessário ter uma noção clara sobre o que é verdadeiramente a  Auto-estima e o que é para depois começar a trabalhar as limitações internas e começar a libertar a negatividade, e a viver uma vida cheia de felicidade e com mais sentido.

O que diminui a auto-estima? 
  • Constantes críticas e autocríticas
  • Sentimento de culpa
  • Medo do abandono
  • Receio da rejeição
  • Sentimento de carência
  • Frustração
  • Vergonha
  • Sentir inveja
  • Timidez
  • Insegurança
  • Medo
  • Humilhação
  • Raiva
  • Perdas e dependência (financeira)

Baixa auto-estima – Veja o que fazer para superar:
Baixa auto-estima alimenta-se de pensamentos negativos e crenças de falta de valor próprio, é essencial ter muito cuidado com as palavras negativas que usamos sobre nós e evitar entrar em auto-crítica. Sempre que nos classificamos de “burra”, “desastrada” ou qualquer forma de depreciação, estamos a criar um programa neurológico que nos vai limitar nos comportamentos e na vida. Por que razão travamos guerras conosco mesmos? Nunca devemos esquecer que o nosso subconsciente não tem sentido de humor e leva a sério qualquer ameaça e as torna verdades internas. É muito importante aprender a confiar em si e na vida.
Escolher para agradar a nós mesmos diminui a sensação de baixa auto estima. É bonito sermos “bonzinhos” para os outros e nos preocuparmos com os sentimentos dos outros, mas nada disso faz sentido se estivermos a negligenciar a nossa sensibilidade e as nossas necessidades tão importantes. Não negligencie a si mesmo!
Baixa-auto estima pode ser sinônimo de copiar pessoas que admiramos e isso torna-nos vulneráveis e artificiais e todas as pessoas que nos rodeiam vão sentir isso e vão-nos por em causa. Cada pessoa tem um potencial infinito único apenas tem de o trabalhar e evidenciar. Esforce-se para melhorar, mas não critique a si mesmo por não ser tão bem sucedido, bonito, magro ou tão popular quanto alguém. Use afirmações positivas para trabalhar o “músculo da positividade” e exercer poder na sua vida.
A vida é importante mas não devemos levá-la demasiado a sério e descontrair. Todos falhamos antes de sermos bem sucedidos, a tentativaXerro é a formula secreta de todos os grandes sucessos, assim como a não desistência e a consecutiva transformação positiva. Um erro não é um fracasso, mas como uma maravilhosa forma de aprendizagem. Quando algo parece estar errado e parece não funcionar é importante sabermos redireccionar o nosso caminho e a experiência é sempre um reforço à sabedoria e estrutura pessoal, social ou profissional. Os desafios tornam-nos mais fortes isto dependendo se escolhemos ser o sábio ou o coitadinho.
O valor próprio e a confiança são reforçados quando nós damos valor às nossas necessidades e desejos. Sempre que esperamos que sejam outros a suprir estas questões a nossa auto-estima está minada. Ninguém melhor que nós sabes o quê e quando precisamos de suprir as nossas necessidades e desejos e se aprendermos a ser independentes estaremos mais aptos a ter bons relacionamentos sem que haja sentimentos de dependência.
Evidencie os seus sucessos, relembre-os sempre que possível, a baixa-auto estima resulta do fato de só alimentarmos fracassos e inércia. Faça uma lista de tudo o que já conseguiu fazer e tanto se orgulha. E nunca se esqueça que tudo na vida que sempre se esforçou e acreditou você conseguiu.
Alimente a sua vida com experiencia aliciantes e motivadores, workshops, equitação, surf, leitura, desporto, alguma coisa que o faça sentir-se feliz e não dependa, nunca de ninguem para iniciar qualquer objetivo senão vai passar a sua vida sentada no sofá à espera do telefonema que vai mudar a sua vida. Seja o exemplo que gostaria de ver.
Trace objetivos e esforce-se para conquistá-los, seja responsável na sua concretização. Nunca nada mudará amanhã se nada fizermos hoje
Seja uma pessoa interessante interiormente, liberte-se do peso do passado e da vida, e faça coisas interessantes para se sentir revigorada.
O verdadeiro processo de libertação de baixa auto-estima está na Auto-valorização. Aprenda a ver-se com os seus próprios olhos e não com os olhos dos outros, não é o facto de alguém pensar algo negativo de si que a vai transformar nessa coisa negativa. O que os outros pensam é uma interpretação de si baseada nos seus traumas e vivências.
Dê menos importância aos defeitos do mundo exterior e aproveite essa energia para enriquecer o seu interior e a sua vida.
Para fazer um verdadeiro trabalho de transformação e programação neurológica faça um curso de PNL (Programação Neurolinguística) ou de Coaching e transforme o seu sonho na sua vida, está tudo nas suas mãos, use a energia de auto-destruição na construção de um paraíso vivencial e em sabedoria.

Algumas questões que ajudam a baixar a nossa auto-estima:

  • Se formos improdutivos no emprego, chegamos ao fim do dia com sentimento de culpa por sermos inúteis. O sentimento de inutilidade é um dos fatores que mais baixa a auto-estima.
  • Ter situações de vida pendentes, como situações emocionais não resolvidas, o sentimento de ser um peso para alguém, dependências de qualquer espécie. É essencial sermos seres independentes e individuados.
  • A falta de iniciativa para resolver questões que nos estão a incomodar.
Para estarmos em paz conosco e com a vida é necessário iniciar um processo de limpeza emocional e resolver tudo o que está pendente e limpar dentro de nós o que já não está a ser importante para sermos livres e felizes.
A Baixa auto-estima  pode ser libertada com muita vontade e trabalho diário, acreditar que merecemos algo de bom na vida é o melhor trampolim para nos motivarmos a iniciar um processo de mudança milagrosa….se os outros podem e conseguem, o que me impede de também poder e conseguir?

Fonte:
http://www.tratamentodadepressao.org/635-baixa-auto-estima-caracteristicas/
http://www.tratamentodadepressao.org/803-baixa-auto-estima-aprenda-libertar/
http://pt.slideshare.net/edmilsonsiqueiradesa/auto-estimappt-2014-hj

sábado, 4 de junho de 2016

Complexo de Inferioridade

Vou tirar esse mês romântico, dos namorados, pra tentar entender porque tantas mulheres (e homens, porque não?) se deixam levar por abusos e se mantém num relacionamento tóxico.
Então, vamos começar pelo sentimento de sentir-se menor porque talvez seja a melhor explicação.

Entender o que se passa com nossos sentimentos é o segredo para encontrar o bem-estar interior. Muitas vezes, temos a sensação de que não somos competentes o suficiente para algo, ou ainda, para alguém. E mais do que isso, situações rotineiras acabam nos levando a beira do abismo. Entender que sentir-se inferior é um complexo pode te ajudar a reverter a situação e ser mais feliz. 
Se situações do trabalho te fazem sentir menos que alguém, ou se um mulher bonita te deixa tão mal a ponto de desistir de sair ou criar 'picuinhas' com seu namorado, significa que você tem complexo de inferioridade. É normal nos sentirmos assim vez ou outra, mas quando a situação leva a loucuras e gera situações que poderiam ser evitadas se não fosse a sua 'piração', é hora de procurar ajuda.
A denominação "complexo de inferioridade" foi criada por Alfred Adler (1870-1937), médico psiquiatra, para designar sentimentos de insuficiência e até incapacidade de resolver os problemas, o que faz com que a pessoa se sinta um fracasso em todos, ou em alguns aspectos de sua vida. É o que hoje chamamos de baixa auto-estima, que é quando não se tem consciência de seu valor pessoal. A baixa auto-estima pode comprometer todos os relacionamentos, seja pessoal, profissional, afetivo, familiar, social. Esse complexo pode ter origem na infância, especialmente em três situações especial que tendem a resultar no complexo de inferioridade: 
1. Rejeição: A criança não encontra na família o apoio necessário para seu desenvolvimento emocional. Muitas vezes, uma gravidez indesejada por exemplo, pode resultar na falta de amor, na falta de compreensão, na falta de carinho - fatores essenciais para a criança desenvolver a confiança. Ou seja, se ela não sente confiança em suas habilidades e não se sente digna de receber amor e afeto dos outros, quando adulta, a tendência é que ela venha a se tornar uma pessoa mais fria, dura, ou extremamente carente e dependente da aprovação e reconhecimento de outras pessoas. Quanto mais necessidade de ser aprovado e reconhecido pelo outro, mais se desenvolve a necessidade de agradar. Isso faz com que as pessoas deixem de ser elas mesmas, tornando-se o que os outros gostariam que ela fosse, ou o que pensa que gostariam, reforçando cada vez mais o sentimento de inferioridade, pois não satisfazem a si mesmas.
2. Mimo: O contrário da falta de afeto também pode resultar em complexo. Isso porque uma criança excessivamente mimada e/ou superprotegida pode desenvolver um sentimento de insegurança, por não sentir confiança em suas próprias habilidades, uma vez que os outros sempre fizeram tudo por ela.
3. Inferioridade Orgânica: Refere-se a inferioridade por conta do aspecto físico, seja ele uma doença ou enfermidade, ou ainda um excesso de peso, por exemplo. A criança que sofre com esse tipo de 'preconceito' tende a se isolar, até mesmo por conta de bullying. E isso acontece justamente como fuga da interação com outras crianças por um sentimento de inferioridade ou incapacidade de competir com sucesso com elas. 
Obviamente, cada item deve ser tratado de uma forma específica, mas para ambos, é necessário que exista um incentivo à superação de suas dificuldades, seja para compensar a fraqueza física, seja para encontrar um apoio.  

Como se livrar do Complexo de Inferioridade?
Agora que somos adultos e temos como avaliar tal situação, cabe a nós mesmos revertê-la para encontrarmos a felicidade pessoal. A melhor forma é procurar ajuda especializada, como um psicólogo por exemplo. No entanto, atitudes simples podem ajudar no seu equilíbrio emocional:
- Evite comparações. A principal característica do complexo de inferioridade é ficar se comparando com outros, ou comparar o seu relacionamento com os de outros. A verdade é que essa comparação nunca é positiva e não vai te fazer se sentir melhor, pois as pessoas são diferentes, possuem necessidades, desejos e históricos de vidas diferentes. Então, quando esse sentimento de comparação chegar, exercite seu cérebro para tomar o controle e mude o caminho de seus pensamentos. A primeira etapa é justamente ensinar a mente a mudar o caminho do pensar. 
- Compreenda seu histórico de vida e a origem de seu sentimento de inferioridade. Por qual motivo se sente inferior? Não desista, compreenda suas dificuldades e procure enfrentar cada uma delas. Para isso, faça uso de outras ferramentas para olhar a situação. Como você está acostumado a ter esses pensamentos de inferioridade, seu cérebro já anda nessa direção. Então, identificando este percurso, procure agora analisá-lo por outros ângulos. Descubra dentro de você o porquê das coisas, vasculhe sua infância e entenda que só você tem o poder de fazer diferente. 
- Enfrente o medo. É importante lidar e enfrentar o medo que as pessoas ou situações provocam e compreender que a percepção de si mesmo está baseada na conseqüência de fatos que já passaram. Você não pode mudar seu passado, mas pode mudar seu presente para alcançar o futuro que almeja. 
- Reconheça seu valor. Perceba que seu valor enquanto pessoa não pode e nem deve ser baseado na maneira como foi, ou ainda é tratado, ainda que isso tenha durado toda sua vida. Não permita mais ser desrespeitado ou maltratado. Lembre-se ainda que seu valor deve ser baseado pelo que é e não pelos bens materiais que possui. Imagine o que quer ser. E faça ser. 
- Identifique suas necessidades emocionais. O que você espera receber dos outros pode ser aquilo que não recebeu quando criança de seus pais. Não espere receber dos outros o que só você mesmo pode se dar.
- Aprenda com os erros.  Não fique se punindo por ter errado, nem se acomode nas situações. Saia de sua zona de conforto e mude o que deseja!
- Valorize sempre suas conquistas! Pare de supervalorizar o que o outro tem ou faz e desvalorizar as próprias conquistas. Celebre sempre!
- Faça psicoterapia. Não é porque está em último lugar, que é menos importante. Na verdade, a psicoterapia deve ser o primeiro passo para tudo. O autoconhecimento obtido através do processo da psicoterapia poderá fazer com que reconheça seus reais valores e liberte-se do complexo de inferioridade que acorrenta e aprisiona.

Fonte:
http://www.rac.com.br/_conteudo/2014/09/especial/estilo_rac/209518-complexo-de-inferioridade-entenda-o-que-e-e-saiba-como-se-livrar-dele.html